ATRAÇÃO
O que as multinacionais querem dos executivos
Se há alguns anos os executivos brasileiros ainda não estavam no radar das grandes empresas para contratações estratégicas, hoje, o cenário é bem diferente.De acordo com a Flow Executive Finders, consultoria especializada na seleção de executivos, ao longo das últimas décadas, os profissionais brasileiros desenvolveram competências desejadas por organizações em todo o planeta. “O país já ganhou o status de ‘celeiro’ de executivos. Nunca se viu tantos brasileiros no comando de empresas no exterior.
Segundo Pimenta, a principal razão para essa atratividade está relacionada ao histórico político-econômico brasileiro. O país passou por cenários que incluíram elevadíssimos índices de inflação, moratória da dívida, alto custo para captação de recursos e baixas taxas de crescimento econômico.
E a expectativa é que essa demanda continue crescente, uma vez que o cenário internacional exige profissionais com capacidade de buscar resultados em ambientes instáveis e cenários adversos”, avalia Thiago Pimenta, headhunter e sócio da Flow.
Gestão com restrição de recursos |
Trabalhar contra o gap educacional |
Trabalhar em áreas territoriais extensas |
EDUCAÇÃO
O melhor para poder crescer
Uma pesquisa da Accenture, com 400 executivos nos EUA, revela que 51% das empresas americanas pretendem aumentar os investimentos em formação ao longo dos próximos dois anos. Isso ocorre devido ao déficit de mão de obra qualificada encontrada nas companhias. Exatos 46%, quase a metade dos profissionais entrevistados, disseram que não possuem habilidades necessárias e 35% admitem não terem investido o suficiente na própria formação. Em contrapartida,
72% dos executivos identificam a formação como uma das principais maneiras de os funcionarios desenvolverem novas habilidades, mas apenas 52% recebem treinamentos na empresa.
Diante do resultado, a Accenture ampliou a meta global do Skills to Succeed, programa de cidadania corporativa. O objetivo é capacitar 500 mil pessoas a conseguir um emprego ou montar uma empresa nos próximos três anos.
IDIOMA
Yes, we can!
Com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas, fica cada vez mais claro que a proficiência do brasileiro na língua inglesa não é lá essas coisas; ainda há uma espécie de infinita high way a percorrer para que a comunicação com estrangeiros seja eficaz. Contudo, de acordo com estudo do instituto Education First, o Brasil vem avançando no tema. De 2012 para 2013, o nível de proficiência de inglês dos brasileiros teve
um ligeiro aumento de 2,4%. Na América Latina, O Brasil está atrás apenas da Argentina e do Uruguai e o pior índice registrado da região é o do Panamá.
“Cada vez mais, faz-se necessário o uso da língua inglesa por executivos brasileiros. Com a crescente demanda de empresas multinacionais se instalando no Brasil, os executivos brasileiros estão se aperfeiçoando nesse quesito, ou em pouco tempo estarão fora do mercado, que hoje exige esse outro idioma”, garante Fátima Kaiser, da
Emdoc – Consultoria Especializada em Mobilidade Global. Para ela, a cultura da necessidade do inglês fluente para os negócios está mais latente entre os profissionais da geração Y. “A cada 10 profissionais dessa geração entrevistados em nossa empresa, sete têm inglês fluente e já tiveram alguma experiência no exterior, enquanto que de gerações anteriores ou um público mais velho, esse número cai de sete para quatro”, diz.
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DE SAÍDA
Sinal Amarelo
Você pretende buscar novas oportunidades de trabalho este ano? Essa foi a pergunta que a Right Management, empresa especialista na gestão de carreira e de talentos, fez a 871 trabalhadores dos EUA e Canadá. Dos entrevistados, 83% afirmaram ter como objetivo trocar de emprego. Esse resultado deve ligar um sinal de alerta nas organizações, já que alta insatisfação dos funcionários tem um efeito cascata que pode perturbar a produtividade e consequentemente interferir no resultado final dos negócios.
PESQUISA
Via Rápida
Um em cada três jovens se candidata a mais de oito programas de trainee, 25%, em apenas uma empresa, 24% a dois ou três programas e cerca de 17% deles concorrem em quatro a sete empresas. Os dados fazem parte de um levantamento feito pela professora e pesquisadora do Ibmec/RJ, Lúcia Oliveira, com o apoio de Lahna Barbosa.
A pesquisa revela, ainda, que muitos escolheram as empresas com interesse no plano de carreira e crescimento (34%), salário e benefícios (26%). Em terceiro lugar, os jovens levam em consideração a indústria, setor e negócio (25%).