“Se o digital afastou nossos clientes? Posso afirmar que não, pois a digitalização não significa automação e o nosso objetivo é entender o cliente e prestar um serviço de qualidade”. Essa é a avaliação de Ricardo Guerra, diretor executivo de canais, dados e arquitetura de TI do Itaú Unibanco. No primeiro dia do CONARH, o executivo trouxe o case do banco na palestra Desenho organizacional – novos modelos e o que há de novo. Nele, Guerra mostrou a evolução de sua equipe com o advento da tecnologia, unindo os times e tornando-os multidisciplinares e colaborativos em prol de um bem comum: satisfazer o cliente.
O banco passou por diversas mudanças que melhoraram a acessibilidade dos clientes por meio do digital, com plataformas integradas, APPs que facilitam transações e diversos canais online de atendimento. Para isso, a empresa teve de desenhar sua estrutura organizacional para que todos entrassem de cabeça nesse desafio: usar a tecnologia com rapidez e entender a importância de uma equipe colaborativa para o sucesso da iniciativa.
Isso aconteceu por meio dos pilares do banco digital, divididos em: cultura de trabalho, baseada em um ambiente de aprendizado com foco no cliente, cultura empreendedora e inovação; modelo organizacional, com equipes multidisciplinares unidas e em um mesmo espaço para troca de ideias e tomada de decisão; e um processo de pessoas e talentos com times autônomos e autossuficientes, transparência na gestão, análises de gaps e organização horizontalizada. Para Guerra, esse modelo organizacional deu certo porque “quando alinhamos os objetivos, as equipes melhoram e temos um resultado maior”.