O Guia Salarial 2017 da Robert Half, com tendências do mercado de trabalho em oito áreas, incluindo a de RH, aponta que diante das incertezas econômicas, deve crescer ainda mais a cobranças das empresas para que a área de Recursos Humanos promova ações diretas com efeito no curto prazo. Há também interesse das startups pelos profissionais da área.
A 9ª edição do guia destaca a valorização de profissionais de três segmentos: treinamento e desenvolvimento, cobrados pela implementação de programas que extraiam a dedicação do colaborador em momentos de pressão sem desmotivá-lo; remuneração e benefícios, desafiados a inovar na estruturação de um plano de cargos e salários para atrair e reter talentos sem gerar prejuízos financeiros à companhia; e folha de pagamento e departamento pessoal, para profissionais com conhecimento atualizado sobre a legislação trabalhista.
“Além do contexto econômico, os profissionais estão muito mais conscientes e avaliam as oportunidades pelos desafios e aprendizados que elas oferecem e não apenas pelo salário. Essa nova realidade tem exigido muito mais estratégia dos profissionais de RH”, explica Mariana Horno, gerente sênior da Robert Half.
O profissional de RH mais generalista está valorizado. Além de entender a regulamentação trabalhista e subsistemas da área, ele deve ter noções básicas de rentabilidade, estratégia comercial, segmentação da companhia e procedimentos dos demais setores da companhia, bem como habilidade para encontrar o melhor canal de comunicação entre elas.
“Aos que atuam em grandes corporações, onde as estruturas tendem a ser mais segmentadas e os colaboradores mais especializados, o conselho é que os profissionais de RH expandam os conhecimentos por meio de cursos ou trânsito entre as áreas por meio de job rotation para garantir a visão do todo”, ressalta Mariana.
A pesquisa também chama atenção para o crescente interesse das startups por investir em um departamento de RH. O estudo completo está disponível no site da empresa.