Nos últimos anos, a tecnologia evoluiu, novas formas de trabalho surgiram e as relações entre funcionários e gestores mudaram. Hoje, a área de recursos humanos enxerga os colaboradores como parte estratégica para um negócio rentável e sabe que eles são os maiores embaixadores da marca.
Recentemente, recebi, na minha empresa, a visita de um cliente que elogiou a transparência na forma como os dados dos funcionários são apresentados no sistema. No entanto, vejo que ainda pouco se fala na importância em ser transparente. É assustador saber que, nos dias atuais, ainda existe trabalho escravo e muitos empresários que são negligentes, em vários níveis, refletindo, diretamente, no bem estar das pessoas.
Um ambiente transparente permite que os colaboradores expressem todo o seu potencial e estimula a consciência coletiva. Se um líder é transparente, ele irá transmitir confiança, criar empatia, sentimento de pertencimento e, consequentemente, trará felicidade para a equipe.
Sabe-se que, cada vez mais, os funcionários depositam a busca da felicidade na empresa. Então, o ambiente de trabalho precisa causar bem estar. Pesquisas recentes mostram que não são as nossas conquistas, o nosso esforço e as nossas realizações que nos tornam felizes. É o oposto. É a felicidade que, em grande parte, determina as nossas conquistas. Como explica Sonja Lyubomirsky, autora do livro A ciência da felicidade (Campus Elsevier), pessoas felizes têm mais capacidade de perseguir seus objetivos e adquirir os meios de conquistá-los.
Quando desenvolvidas em um contexto ético e transparente, as soluções tecnológicas devem ser vistas como aliadas para criar um ambiente de trabalho saudável. Fico entusiasmado em fazer parte do desenvolvimento de uma tecnologia humanizada que torna possível dar voz aos sentimentos dos colaboradores e, com isso, permite, aos gestores, tomar atitudes mais assertivas.
Felipe Waltrick, diretor de tecnologia da iFractal