Recentemente, o Banco do Brasil (BB) anunciou um programa que prevê a distribuição de ações para os seus cerca de 99 mil funcionários. De acordo com a instituição, cada um terá direito a três ações. A iniciativa faz parte de um plano de incentivo de resultados, e vai além: reforçar a ideia de que cada colaborador é também “dono” da empresa. Essas ações distribuídas correspondem à metade da premiação de todo o público via Plano de Desempenho Gratificado (PDG), que está vinculado ao resultado e ao desempenho dos funcionários.
Cada colaborador é avaliado em relação ao seu desempenho semestralmente. O modelo de gestão de desempenho aplicado conta com participação de todos os funcionários e líderes de todos os níveis gerenciais. Para isso, o banco utiliza um sistema próprio, denominado Gestão de Desempenho Profissional por Competências e Resultados.
Os funcionários, além de emitirem uma autoavaliação, têm suas competências avaliadas pelo superior hierárquico, pelos colegas de equipe e subordinados. Além disso, são consideradas as contribuições deles para os resultados em três níveis (banco, unidade e individual), compondo a avaliação de metas.
Durante o semestre, os avaliadores emitem feedbacks para oferecer orientações ou reconhecer o desempenho de cada um, buscando a melhor adequação do comportamento e entregas ao que é esperado. Ao final de cada ciclo, as notas recebidas são ponderadas, sendo gerado um placar de desempenho, utilizado pelas áreas de gestão de pessoas para promover o encarreiramento por meritocracia, a justa recompensa e o aprimoramento por meio do Plano de Desenvolvimento de Competências (PDC). BB possui também um sistema informatizado de recrutamento interno, o TAO (Talentos e Oportunidades). Por meio dele, o funcionário consegue trilhar o seu encarreiramento, conhecendo as exigências de cada função, que são definidas nos parâmetros das oportunidades.
As oportunidades são abertas a todos que se enquadrem nos requisitos, com critérios de concorrência claros e transparentes, disponíveis para conhecimento de todos. Entre os princípios que regem a identificação e seleção de profissionais estão:
1. isonomia: garantir a igualdade de condições aos funcionários durante o processo de avaliação, nas etapas de
recrutamento e seleção;
2. clareza e transparência: transparência e ampla divulgação dos critérios estabelecidos para cada evento;
3. meritocracia: considerar conhecimentos, habilidades e experiências adquiridas pelos funcionários no decorrer da sua história pessoal e profissional; e
4. proatividade: identificar, de forma contínua e permanente, funcionários interessados e preparados para o exercício das funções.