Por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half
No Dia da Mentira, celebrado todo 1º de abril, é comum pregar peças, mas quando se trata de mentiras na vida profissional, as consequências podem ser mais sérias.
Segundo a 7ª. Edição do Índice de Confiança da Robert Half, 33% dos recrutadores eliminariam candidatos por conta de mentiras no currículo. Os equívocos mais comuns envolvem supervalorização de experiência, cargos e salários, fluência em idiomas, formação acadêmica e motivos da demissão.
Pensando em tudo isso, listo abaixo cinco motivos para você não mentir diante de um recrutador:
As empresas checam referências
Ao falarem com antigos pares e gestores para saber mais sobre o seu perfil, em geral, os recrutadores não se limitam à lista que você indicou. Eles buscam completar a relação com profissionais que julgam fazer sentido para a checagem.
Fluência em idiomas são testadas
Se a vaga pede fluência no idioma inglês, tenha certeza de que, em algum momento da conversa, a habilidade será testada. Então, seja honesto quanto ao seu nível de proficiência.
Os recrutadores estão cada vez mais treinados
Diante de possíveis inconsistências, é possível que os recrutadores experientes façam perguntas mais detalhadas e confrontem dados para ter certeza da informação que estão recebendo.
Certificados são importantes
Ao mencionar no currículo certificações que possua, seja com relação à graduação, pós, extensão ou outra qualificação, esteja preparado para apresentar os devidos certificados, caso eles sejam solicitados. Isso acontece com frequência.
Sua credibilidade será abalada
Quando uma mentira é descoberta no seu currículo ou na conversa com o recrutador, ela tente a colocar em dúvida todas as verdades que você disse. Dependendo da gravidade da mentira, você pode ser excluído do processo seletivo sem justificativa ou demitido, caso já tenha sido contratado.