
5º Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa — Mudar é inevitável
Nos anos 1970, o cantor Raul Seixas já dava a letra que estar em constante mutação era o jeito de viver. Assim como o sociólogo Alvin Toffler também previa o impacto das mudanças, em seu livro ‘Choque do Futuro’. Para ele, vivemos em uma sociedade que sofre uma mobilidade forçada, já que há as pessoas que provocam mudanças, as que são forçadas a mudar pelas circunstâncias e as passivas, que muitas vezes sequer notam que algo está mudando.
Transformações tem nos atingido em ondas incessantes: novas tecnologias e gerações, formatos de trabalho, desafios climáticos, mudanças culturais e métricas diferentes de sucesso. Mudar nem sempre é desejado, pode chegar a ser até mesmo um luto. E a insegurança é um dos sentimentos que fazem com que boa parte das pessoas rejeitem a ideia de mudanças, o que caminha lado a lado com o famoso medo de “ficar para trás”. Não à toa lidamos com o maior paradoxo da atualidade: o desejo de estar em constante evolução pessoal e profissional – impulsionado principalmente pelas redes sociais – em contraponto ao desejo por estabilidade.
Afinal, como buscar felicidade e propósito em meio a tanto desconforto? Você precisa mudar, porque é essa a ordem do mundo hoje. E a satisfação com o trabalho, um dos principais desejos das novas gerações, não é alcançada apenas com discursos batidos sobre bem-estar, modelo híbrido ou aulas de ioga para a equipe. Ela se enraíza na autonomia, no propósito, na capacidade de integrar profissional e pessoal de forma fluida. Neste cenário, o RH é mais do que estratégico, ele é um verdadeiro promotor da mudança. E o desafio nas equipes é abandonar o impulso por controle e encontrar novas formas de construir confiança, garantir liberdade e autonomia, fortalecendo a sensação de propósito e as conexões dentro das equipes, para promover um engajamento que abrace o novo como um presente positivo.
Nesta edição do Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa — Mudar é inevitável, os principais especialistas do mercado e gestores de equipe discutem como lidar com os desafios de promover felicidade e bem-estar corporativo em meio ao paradoxo do novo e do seguro, com estratégias que vão além da superfície, equilibrando produtividade, saúde mental e propósito. Afinal, sair da zona de conforto não é só um desafio para o colaborador. É, antes de tudo, um convite para o próprio RH.
PROGRAMAÇÃO – DIA 04 DE AGOSTO:
14:09 – 14:49 | PAINEL 1 | O quebra-cabeça do recrutamento
Como atrair (e reter) quando todos querem viver mais e trabalhar menos
Aqui o futuro não repete o passado. Ciente de como já foi a dinâmica de trabalho, a geração Z quer fazer diferente. Eles não desejam apenas um bom salário, exigem propósito, qualidade de vida e tempo livre. Um estudo da Deloitte mostra que 49% dos jovens escolheriam ganhar menos se pudessem ter mais equilíbrio entre vida e profissão — e quem quiser manter as empresas saudáveis e sem turnover, que corra atrás. Neste painel, líderes de RH especialistas do mercado discutem como adaptar estratégias de atração e retenção para esse novo cenário, com propostas de seleção humanizadas, processos com escuta ativa desde o recrutamento, flexibilidade como diferencial competitivo, comunicação honesta sobre rotinas e expectativas e como (re)construir a marca com propósito.
- Carolina Ferreira, Diretora de Gente e ASG da Alelo
- Maria Sartori, Diretora de Mercado na Robert Half
- Tiago Mavichian, CEO da Companhia de Estágios
14:52 – 15:32 | PAINEL 2 | Benefício para quem?
O que faz diferença para o time e o que é marketing corporativo
Academia na firma, fruta no escritório, sala de descompressão com pufe colorido — tudo parece ótimo no feed da empresa. Mas, na prática, o que de fato melhora a vida de quem trabalha ali? Segundo pesquisa da Gympass com mais de 9 mil profissionais, 82% dos colaboradores trocariam todos os benefícios por uma rotina com mais bem-estar e flexibilidade. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado compartilham suas experiências sobre como os RHs podem ouvir de verdade as necessidades dos times e abandonar o mindset do “benefício instagramável” para priorizar saúde mental, autonomia, reconhecimento e equilíbrio de vida, por meio de ações concretas balizadas em pesquisas internas sobre preferência de benefícios, escuta ativa via one-on-ones, programas personalizados de bem-estar, flexibilização e mapeamento de perfis e jornadas.
- Dani Plesnik, Educadora, Palestrante e Executiva de RH
- Távira Magalhães, CHRO (Diretora de Recursos Humanos) da Sólides
- Renato Acciarto, Diretor de Estratégia de Comunicação Corporativa e de Relações Institucionais da 2 Spread Comm.
15:35 – 16:15 | PAINEL 3 | Controle versus influência
A liderança como agente do propósito
Liderar já foi sinônimo de mandar, mas hoje é mais sobre guiar sem apertar o volante. Em tempos de propósito, autonomia e individualidade, o modelo de controle rígido perdeu força. Ganha quem sabe influenciar sem sufocar, escutar sem anular e inspirar sem precisar impor. Um levantamento da Delloite mostra que líderes que atuam com empatia e clareza de propósito têm 2,3 vezes mais chances de reter seus talentos. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado debatem como desenvolver lideranças que trocam o desejo de controle pela capacidade de gerar confiança e pertencimento, com ações como programas de escuta estruturada, mentorias, desenvolvimento de inteligência emocional, valorização da autenticidade e fortalecimento da cultura de influência positiva.
- Cris Castro, Diretora de RH da Syngenta
- Edna Rocha, Diretora de RH da Sonepar
- Renato Luzzi, Diretor de Pessoas, Mobilidade e Logística na SulAmérica
16:18 – 16:58 | PAINEL 4 | Meta como estilo de vida
O impacto do esporte na rotina corporativa
Correr é o novo networking. Treinar é parte do pitch. E os podcasts sobre performance física se misturam aos de gestão de pessoas. A influência da cultura do esporte invadiu o mundo corporativo, com benefícios, mas também com excessos. De um lado, estudos mostram que a prática regular de exercícios pode aumentar a produtividade em até 21%, enquanto de outro, a hiperperformance como padrão pode alimentar a exaustão. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado discutem como trazer o esporte como referência positiva de disciplina, equilíbrio e superação, com parcerias com academias ou apps de atividade física, campanhas de incentivo à movimentação, desafios internos com metas realistas, programas de autocuidado, conscientização sobre o poder do descanso e o incentivo ao equilíbrio entre corpo e mente.
- Ricardo Burgos, VP de Pessoas e Segurança Corporativa no Grupo Amil
- Daniele Arraes, Diretora de Recurso Humanos na JDE Peet’s
- Daniel Forastieri, Vice Presidente de RH – América do Sul da Novelis
17:01 – 17:41 | PAINEL 5 | O luto do novo
É possível motivar e engajar quando tudo está em movimento?
Toda mudança, por menor que seja, carrega um luto invisível. Trocar de sistema, de equipe, de rotina ou até de sala pode parecer simples no papel, mas no emocional coletivo deixa rastros, refletidos em apatia, ansiedade e perda de motivação. Um estudo do MIT Sloan aponta que mudanças mal comunicadas são um dos principais fatores de insatisfação no ambiente de trabalho. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado compartilham insights e discutem como reconhecer de forma prática os efeitos emocionais das transições organizacionais, e como usar a comunicação, a escuta ativa e o senso de propósito como ferramentas de conexão durante os ciclos de mudança, promovendo engajamento com empatia e realismo, e não apenas com metas.
- Adriana Cohen, Líder de Total Rewards para a América Latina na Alstom Energia e Transporte
- Salim Khouri, Diretor de Talentos e Cultura Brasil e Head Global de Diversidade, Equidade e Inclusão na Syngenta
- Tatiana Barrocal Porto, Chief People Officer na NAVA
17:44 – 18:24 | PAINEL 6 | Ponto de equilíbrio
Autonomia e flexibilidade sem perder o controle do time
Liberdade com responsabilidade é o novo dilema das lideranças. Ao mesmo tempo em que colaboradores pedem (com razão) mais autonomia e horários flexíveis, líderes temem perder o controle e a produtividade. O relatório da Gartner mostra que empresas que oferecem flexibilidade real conseguem 20% mais engajamento e desempenho dos times. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado discutem como encontrar o ponto de equilíbrio entre confiança, entrega e alinhamento, com práticas como acordos de convivência, definição de OKRs claros, cultura de accountability e gestão por confiança.
- Danila Cardoso, Diretora de Pessoas da Motiva
- Fernando Viriato, SVP T&C na Accor Américas
- Flavia Ramos, Líder de Transformação Cultural da Bayer
18:27 – 19:07 | PAINEL 7 | Felicidade em números
Os principais indicadores de bem-estar para balizar decisões
“Bem-estar” deixou de ser um conceito abstrato e virou KPI estratégico. Mas como medir felicidade no trabalho de forma consistente, sem cair em métricas vazias? Estudos apontam que empresas que priorizam a saúde mental e o equilíbrio vida-trabalho têm até 25% mais produtividade e 65% menos turnover. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado debatem sobre os principais indicadores para avaliar clima, engajamento e saúde emocional, além de ferramentas para transformar esses dados em ações reais: pesquisas de pulso, índices de confiança, análise de burnout, escuta contínua como guia de decisão e as ações práticas que tem feito a diferença.
- Marisa dos Santos, Gerente de Gente e Gestão na ESPM
- Mauricio Chiêsa Carvalho, Gerente de RH e Responsabilidade Social na Tamarana Tecnologia Ambiental
- Rafael Jaworski, Diretor de Gente & Gestão no Grupo Romitex
PROGRAMAÇÃO – DIA 05 DE AGOSTO:
14:09 – 14:49 | PAINEL 1 | Mudar é inevitável
O RH e a gestão da zona de conforto
Há quem diga que a zona de conforto é um lugar bom, mas que não estimula o crescimento. A mudança, mesmo quando esperada, raramente é confortável. E isso vale tanto para indivíduos quanto para culturas organizacionais. Um estudo da McKinsey mostra que cerca de 70% das transformações corporativas falham, muitas vezes porque subestimam a resistência natural das pessoas a explorar o desconhecido. No centro dessa travessia está o RH, que precisa deixar de ser o mediador da estabilidade para se tornar facilitador da mudança: acolher o medo sem alimentar a inércia, comunicar com clareza sem impor, e construir uma cultura que normalize o aprendizado constante. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado compartilham suas experiências e discutem como o RH pode atuar como motor da transição para fora da zona de conforto, por meio de ações como treinamento emocional para lideranças, workshops de confiança, troca de experiências entre diferentes áreas e monitoramento do clima.
- Esteban Blanco Ziegler, Diretor de RH na Boehringer Ingelheim
- Sheila Ceglio, People Experience Director na Pfizer
- Simone Barbieri, H&S and Industrial Projects HR Partner na ENGIE
14:52 – 15:32 | PAINEL 2 | Aprendendo a falar
Comunicação como ferramenta de restauração
No ambiente corporativo, não é raro que o silêncio pese mais do que as palavras. Quando a confiança se rompe, os conflitos se acumulam ou as metas viram muros entre pessoas, a comunicação deixa de ser uma habilidade e passa a ser uma necessidade estratégica. Segundo o Relatório Future of Jobs 2023, do Fórum Econômico Mundial, a comunicação eficaz está entre as principais competências exigidas até 2027. Mas a habilidade de falar bem vai além da oratória: trata-se de restaurar conexões, reduzir ruídos, mediar crises e reconstruir pontes. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado discutem como a comunicação pode ser um caminho de reconexão em tempos de desgaste, com práticas como círculos de conversa, mediação de conflitos, comunicação não violenta, escuta restaurativa e fortalecimento da cultura do diálogo.
- Fabio Rosé, Fundador da imanah
- Rodolfo Araujo, VP América Latina da United Minds
- Rodrigo Dib, Superintendente Institucional e de Inovação no CIEE
15:35 – 16:15 | PAINEL 3 | Papo reto de risco
Feedback assertivo em tempos de alta rotatividade
Na rotina do trabalho, falar a verdade é uma benção e uma maldição – o segundo caso apenas quando os riscos não são calculados e não há espaço para o diálogo que precede o papo. A pressão por retenção muitas vezes paralisa o feedback, tornando as conversas evasivas e pouco aprofundadas, enquanto os problemas continuam crescendo sem resolução. De acordo com a Gallup, colaboradores que recebem feedback significativo têm 3,6 vezes mais chances de se engajar em suas atividades. Mas isso exige coragem, preparo e intencionalidade. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado debatem como criar ambientes de segurança psicológica que sustentem o diálogo honesto, a crítica construtiva e a evolução individual, por meio de práticas como treinamentos em comunicação assertiva, mapeamento de perfis emocionais, reuniões one-on-one e metodologias de feedback contínuo.
- Luciana Fernandes, Diretora de Influência e Articulação de Estratégia com o Setor Público para o Desenvolvimento de Pessoas e Performance de Áreas
- Renata Gusmon, Diretora Executiva de Pessoas no Grupo Amil
- Sandra Barquilha, Sr Business HR Director na Solventum
16:18 – 16:58 | PAINEL 4 | O mundo nas costas
Suporte à sobrecarga feminina como estratégia
A mulher moderna pode tudo. E é justamente esse “tudo” que tem sido a causa do seu adoecimento. Não há um reequilíbrio nas tarefas, mas sim um acúmulo de funções que extrapola os limites pessoais e profissionais. Cuidar da casa, muitas vezes de filhos, liderar equipes, entregar metas, estudar e tomar conta de si mesma: o multitasking, embora normalizado, é um fator direto de adoecimento emocional. Dados da pesquisa Tired, Stressed and Overwhelmed, da Deloitte, apontam que 51% das mulheres relatam estar mais estressadas este ano do que no ano anterior. A sobrecarga feminina não é uma questão pessoal, e sim um problema estrutural. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado discutem como o reconhecimento do desequilíbrio de carga mental e o suporte efetivo às mulheres no trabalho são pilares de uma cultura de bem-estar, com ações como flexibilização real, revisão de metas, redes de apoio internas, ampliação da licença parental e cuidado com lideranças femininas.
- Fernanda Dabori, CEO da Advice Comunicação Corporativa
- Leandro José Soares, Fundador e CEO da Líder com Alma
- Beatriz Imenes, Vice-Presidente da Planin
17:01 – 17:41 | PAINEL 5 | Não quero estar aqui
Por que o trabalho presencial se tornou um desafio
A pandemia acabou, mas o incômodo com o escritório ficou. Voltar ao presencial não significa voltar à normalidade — e muitos profissionais, especialmente das novas gerações, veem a obrigação do “estar presente” como um retrocesso. Segundo levantamento da Microsoft, 73% dos trabalhadores desejam manter modelos híbridos ou remotos, e a obrigatoriedade do presencial sem justificativa clara tem gerado queda no engajamento e até desligamentos voluntários. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado compartilham suas experiências sobre como repensar o valor do presencial, promovendo revisão das políticas de presencialidade, coparticipação na definição de modelos híbridos, criação de experiências presenciais com propósito, estímulo à convivência e à cultura colaborativa e treinamento de líderes para lidar com contextos híbridos.
- Douglas Almeida, Executivo Sênior de Recursos Humanos
- Claudia Duarte Vergara, Executiva de RH, Consultora, Mentora e Conselheira Deliberativa na ABRH/RS
- Camila Pavan, Diretora de RH na Alstom Energia e Transporte
17:44 – 18:24 | PAINEL 6 | De grão em grão
Micro hábitos diários que constroem felicidade
Existe felicidade no trabalho? Se sim, ela não está em brindes de final de ano, mimos esporádicos e uma mesa de pingue pongue na sala de descanso. Rotinas bem construídas, consistência dos bons hábitos, transparência e confiança no dia a dia impactam muito mais na satisfação de equipes. Na prática, ações simples e repetidas, como pausas conscientes, reconhecimento diário e autonomia para pequenas decisões, têm impacto direto no bem-estar e engajamento. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado conversam sobre como incentivar hábitos sustentáveis de cuidado, propósito e motivação no dia a dia da empresa, com estratégias como nudges comportamentais, sistemas de reconhecimento, estímulo ao foco e autocuidado, e o fortalecimento de lideranças conscientes que influenciam pelo exemplo.
- Renato Rovina, Head de Recursos Humanos no BNP Paribas
- Aline Brito, Coordenadora de Comunicação e Cultura da Techware
- Geraldo S. Netto, Diretor de Capital Humano na Arcor do Brasil
18:27 – 19:07 | PAINEL 7 | O corpo fala: quem escuta?
É hora de lidar com as doenças do trabalho contemporâneo
Quando estiver entrando em colapso não direi nada, mas haverá sinais. Dores crônicas, ansiedade, insônia, burnout: as novas doenças do trabalho não surgem do nada. Elas são respostas ao excesso, à cobrança constante, à cultura da hiperdisponibilidade e à falta de espaços de escuta real. Um relatório global da BCG revela que 48% dos trabalhadores em oito países estão lidando atualmente com burnout, e que o sentimento de inclusão no ambiente de trabalho reduz esse risco pela metade. Neste painel, líderes de RH e especialistas do mercado discutem como criar um ambiente corporativo onde a saúde física e mental seja prioridade, por meio de ações como mapeamento de fatores de risco psicossociais, programas de saúde ocupacional ampliados, capacitação de lideranças para identificar sinais de esgotamento, políticas de prevenção ao burnout, incentivo à jornadas sustentáveis e a implantação de cultura de segurança emocional.
- Ana Cristina Campos, Gerente de Saúde na Accenture
- Rochelli Kaminski, Diretora de Recursos Humanos
- Sergio Amad, CEO da Fiter