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A procura dos empresários paulistas por financiamentos para projetos sustentáveis cresceu excepcionalmente nos primeiros 8 meses de 2012. Dos 25,4 milhões de reais desembolsados por meio da Linha Economia Verde (LEV) desde a criação da modalidade pela Agência de Desenvolvimento Paulista, em março de 2010, quase 90% foram solicitados em 2012. “O empresário paulista está se preocupando mais com a questão do meio ambiente. Muitos pequenos e médios empreendedores já estão vendo o investimento na sustentabilidade de seus processos como forma de agregar valor ao produto e não mais como uma despesa”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP. Entre os itens financiáveis pela LEV estão:
> Substituição de fontes de energia não renováveis por fontes renováveis;
> Geração de energia elétrica ou térmica com biogás de aterro;
> Troca de combustível fóssil por combustível mais limpo para transportes públicos e privados, como: gás natural, biodiesel, etanol, eletricidade e outros;
> Criação e recuperação de áreas verdes;
> Recomposição de matas ciliares e nascentes com espécies nativas;
> Reflorestamentos para compensação de emissões; entre outras.
Mais produtivos
A Linha Economia Verde é a única no país destinada exclusivamente ao financiamento de empresas que vão investir na redução da emissão dos gases de efeito estufa (que tenham faturamento anual superior a 360 mil reais). Para incentivar o empresário, ela conta com a menor taxa de juros da Desenvolve SP, 0,41% ao mês, mais atualização pelo IPC-Fipe, e prazos que podem chegar a até 10 anos, com 24 meses de carência. A linha de crédito permite às empresas a adequação à Política Estadual de Mudanças Climáticas, que prevê a redução em 20%, até 2020, da emissão de gases poluentes que provocam o efeito estufa, comparada ao que era emitido em 2005. Mais informações no site da instituição (http://www.desenvolvesp.com.br/) ou no Canal do Empresário (http://www.canaldoempresario.com.br/).