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A energia da Geração Y tem lugar nas empresas

de Redação em 12 de novembro de 2019
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Motivação pode ser o caminho para manter a Geração Y ou Millennials por mais tempo nas organizações

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As pessoas nascidas entre 1980 e 1996, a chamada Geração Y ou Millennials, têm a fama de não se prenderem a uma empresa e passarem por diferentes empregos. Diversas pesquisas comprovam isso, porém, algumas organizações, como a Japan Tobbaco International – JTI, têm conseguido reter esses talentos e mostram que essa regra tem exceções.

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O relatório Como os millennials querem trabalhar e viver, feito recentemente pelo instituto Gallup, apontou que, nos Estados Unidos, 21% dos Millennials dizem ter mudado de emprego no último ano, o que é mais de três vezes o número de pessoas de outras gerações que relataram o mesmo.

Eles também demonstraram ter menos vontade de permanecer nos empregos em que estavam, com apenas 50% concordando plenamente quando questionados sobre seu desejo de permanecer na mesma empresa daqui um ano.

Outro dado aponta que 60% dos Millennials dizem estar abertos a uma oportunidade de emprego diferente, número 15% maior do que as pessoas que não fazem parte dessa geração.

No entanto, a pesquisa também mostra que a questão central pode não ser uma inquietação em busca de mudança, mas a falta de engajamento e oportunidades nas organizações em que estão trabalhando, já que só 29% das pessoas da Geração Y mostram-se engajadas em seus trabalhos: apenas três em cada dez estavam emocional e comportamentalmente conectados com as empresa na quais trabalham.

Conquistando a Geração Y

Com o objetivo de criar esse engajamento e vínculo, as organizações precisam ter a capacidade de construir diálogos com os colaboradores sobre suas carreiras e prepará-los para as oportunidades que vão surgir. É assim na JTI, multinacional do setor de tabaco que mantém operações no Brasil desde o início dos anos 2000.

Roberto Macedo, 38 anos, Diretor de Operações de Leaf, está na empresa desde o início da operação em Santa Cruz do Sul (RS). Ele começou na antiga empresa KBH&C, adquirida pela JTI em 2009. O trabalho que era para durar uma safra, se consolida há 19 anos.

Macedo foi contratado em maio de 2000 e tem orgulho de seguir no seu primeiro e único emprego. “Eu iniciei como auxiliar de operações, trabalhando no chão de fábrica mesmo. Considero o meu crescimento na empresa uma história muito bacana porque vejo que cresci com ela”, conta.

Dois anos após começar a trabalhar, participou de um processo de trainee em que conheceu todas as áreas da empresa. “Esse é um dos fatores que considero chave para meu desenvolvimento profissional, porque me deu uma visão de todo o negócio, desde a área de agronomia, que é onde inicia, até a área de exportação”, afirma Macedo que, depois disso, ainda pôde encarar novas oportunidades trabalhando em unidades nos Estados Unidos, na Indonésia e em projetos na Alemanha nas unidades da JTI nos Estados Unidos e na Indonésia.

Desde 2014, depois de passar pela gerência de fábrica e trabalhar como líder em alguns projetos estratégicos, é o diretor da área de Operações, e garante ainda ser estimulado a se superar constantemente. “Todo ano, todo mês, toda semana tem um desafio novo. Um exemplo é o programa pelo qual estou passando de formação da nova geração, o NewGen. São 13 profissionais selecionados em todo o mundo que estão tendo a oportunidade de desenvolverem suas capacidades, habilidades e aptidões, por meio de inúmeras oportunidades de desenvolvimento e com a exposição aos membros do Senior Management, ExCom e ao CEO da JTI”, conta.

Thiago Dotto, 36 anos, diretor de Pessoas & Cultura, tem uma história parecida com a de Macedo. Ele começou a trabalhar na empresa Kannenberg (também adquirida pela JTI em 2009) em Santa Cruz do Sul, em 2002, por meio de um programa do Governo Federal chamado Meu Primeiro Emprego. O contrato como ajudante administrativo na área de Tecnologia da Informação (TI) era temporário, mas logo se tornou efetivo.

Em 2013, a JTI começou um processo de ampliar a distribuição de vendas. Com isso o escritório que ficava no Rio de Janeiro se mudou para São Paulo. Na ocasião em 2014, Dotto ficou com o papel de ajudar a equipe na transição a distância. Em 2015, então, surgiu a oportunidade de atuar na capital paulista. Como gosta de superar limites, não hesitou. “Eu olhei para o desafio e o aceitei”, afirma.

Dotto, assim como Macedo, já trabalhava no Grupo Kannenberg e KBH&C. “A JTI trouxe uma nova cultura, uma cultura global e isso facilitou o trabalho de todos. O crescimento veio com a possibilidade de exposição, com outros desafios”, aponta.

Para ele os desafios propostos pelos seus gestores foram essenciais e revela isso com orgulho: “Não me deixaram na zona de conforto, foi isso que me fez ver que quando achamos que é o nosso limite, vem um novo desafio e você percebe que pode ultrapassar o que pensava ser o limite”.

Tanto para Roberto Macedo, quanto para Thiago Dotto, o crescimento aconteceu de acordo com a expansão e oportunidades da empresa no Brasil e no mundo. Ambos acreditam que a empresa apostou neles, garantiu subsídios para que se especializassem e estivessem prontos no momento das melhores oportunidades.

No Brasil a JTI emprega 1.200 pessoas de maneira efetiva e mais 1 mil temporárias no período de safra, com um olhar atento aos talentos da empresa, abre oportunidades constantes. Isso tudo com a promoção de espaços para diálogos e troca de experiências, garantindo assim a permanência dos seus talentos da Geração Y.

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