Benefício- refeição é o principal meio de pagamento durante quarentena

Pesquisa mostra que para quase 30% dos trabalhadores, esse é o principal recurso de consumo em meio à pandemia

Um levantamento feito pela Ticket, entre os dias 24 e 26 de março, com usuários de seus benefícios em todo o Brasil, revela que para quase 30% deles o benefício-refeição continua sendo a principal forma de custeio de suas refeições – mesmo durante a quarentena.

Ainda do total de 1.379 entrevistados, 27% afirmaram que continuam utilizando o benefício de refeição durante a quarentena, fazendo dele o principal meio de pagamento apontado pelos respondentes. Cartão de débito (26%), de crédito (24%), e dinheiro (18%) aparecem em seguida.

E em meio à restrição por conta do isolamento e pela adesão ao home office, a pesquisa também evidenciou um leve aumento na preferência dos trabalhadores pelo delivery em diferentes modalidades, incluindo as entregas feitas via aplicativo, as realizadas pelos próprios restaurantes e os pedidos feitos in loco para viagem. Dos respondentes, 29% admitiram ter aumentado a frequência com que realizam pedidos em delivery; os outros 71% disseram que o padrão individual de consumo em deliverys não sofreu alterações.

Outro aspecto evidenciado pela pesquisa foi o de que as refeições, antes realizadas em locais públicos, passaram a ser feitas em ambientes mais restritos. Antes da pandemia, segundo 31%, a preferência era por almoçar em restaurantes. Após as recomendações de isolamento social, entre outras medidas implementadas para conter o avanço da doença, apenas 5% deles manteve essa rotina, número que pode estar relacionado à atuação em serviços essenciais ou às diferenças nas medidas adotadas em cada estado. Em contrapartida, antes da pandemia, 69% indicavam a preferência por realizar suas refeições em locais mais reservados, como o restaurante interno ou copa das empresas em que atuam; depois do avanço do novo coronavírus no Brasil, esse número saltou para 95%, demonstrando a adesão pública às medidas recomendadas pelos governos e órgãos oficiais da saúde.

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