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Gestão do Capital Humano em 2024: como traçar uma estratégia diante das tendências para o próximo ano

Somos desafiados a promover uma cultura organizacional que tenha a gestão de pessoas como estratégia central, priorizando o desenvolvimento de lideranças e a sustentabilidade como pilares para o planejamento de 2024

de Felipe Azevedo em 4 de dezembro de 2023
Successful and happy business team

Gerir talentos e desenvolver competências são atividades fundamentais para a sustentabilidade de negócios. Isso porque a área de pessoas não apenas recruta e treina profissionais, mas identifica potenciais talentos que suportarão a evolução dos negócios.

Esse olhar voltado para cultura é fundamental em um cenário no qual a flexibilidade e a transparência são valores cada vez mais cobrados. De acordo com a pesquisa Tendências Globais de Capital Humano deste ano, realizada pela Deloitte, para os entrevistados, a maior barreira para o alcance dos resultados organizacionais é o sentimento de sobrecarga em decorrência de muitas mudanças.

Nesse sentido, organizações que subestimam o potencial da gestão do capital humano limitarão sua própria competitividade. Mas, afinal, quais são essas transformações e como a área de pessoas precisará trabalhar para se destacar diante delas?

Recentemente Ana Mocny, Sócia de Capital Humano da Deloitte, Manoel Jardim Monteiro, CEO da ben.up, e Maria Paula Oliveira, Diretora de Gente, Jurídico e Compliance da LG lugar de gente, participaram da Maratona de Planejamento de RH para 2024, promovida pela LG, e falaram sobre o tema.

A partir desse evento, algumas tendências e reflexões me chamaram atenção e as compartilho aqui:

  1. Prepare times flexíveis

Atuar preventivamente, apoiando os colaboradores com as transformações que estão impactando suas rotinas, será essencial para cuidar da saúde das pessoas. Afinal, o RH desempenha um papel central na preparação da força de trabalho, desse modo, é através da habilidade de adaptação que as empresas estarão mais resilientes.

Sendo assim, cuidar das consequências do estresse e da insegurança é apenas uma parte da real necessidade que as companhias enfrentam. Vale lembrar que a área de gestão de pessoas é a responsável por criar um ambiente positivo, o que significa uma oportunidade de pautar a relação entre colaborador e companhia em transparência e confiança.

Mas também é preciso utilizar as mudanças a nosso favor. Tecnologias como monitoramento de emoções e de feedback contínuo auxiliarão as empresas na identificação de pontos de melhoria mais rapidamente.

Portanto, acredito que devemos fazer dos dados aliados na busca por mais agilidade nas respostas e na tomada de decisão, possibilitando ações mais humanas e assertivas.

  1. Mantenha a liderança próxima da área de gestão de pessoas

Os líderes são figuras centrais para o desenvolvimento de estratégias que impactem toda a organização. Dessa maneira, uma liderança preparada reflete em uma empresa bem direcionada, que sabe exatamente o que deve ser feito para atingir objetivos.

Para impulsionar as pessoas nesse novo contexto de trabalho, as lideranças precisam de uma mentalidade que Ana Mocny chama de “orquestrador”. Na prática, é uma postura de co-criação, em que líderes e colaboradores pensam juntos para alcançar resultados mais efetivos.

A capacidade de influenciar as pessoas e mantê-las engajadas não é tarefa fácil. Durante o evento, no entanto, Manoel Jardim compartilhou a importância de liderar através do exemplo. 

Essa é, inclusive, uma das competências que estimulamos na LG lugar de gente: liderar inspirando. Afinal, as pessoas são movidas por ações. Antes de enfrentarmos os desafios externos, é preciso dar um passo atrás para aprimorarmos a nós mesmos e nossas equipes. 

  1. Estruture uma cadeia de valor para a sociedade

O que sua organização está fazendo para entregar um serviço ou produto com eficiência e impacto positivo? Nos encontramos em um momento de reflexão e reavaliação de práticas. 

Esse tema é crítico para as empresas. As lições aprendidas durante e pós a pandemia de covid-19 enfatizam a necessidade de uma abordagem holística para as operações organizacionais. Sustentabilidade é a palavra-chave.

Isso porque os compromissos com os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança) e com os direitos humanos tornam-se essenciais. Analisar como essas questões se refletem em toda a cadeia de valor é um desafio complexo.

Cabe à gestão de pessoas a capacidade de promover benefícios, capacitação e desenvolvimento humano em todas as etapas da nossa produção. Somos desafiados a promover uma cultura organizacional que tenha a gestão de pessoas como estratégia central, priorizando o desenvolvimento de lideranças e a sustentabilidade como pilares para o planejamento de 2024.

Por fim, fica claro que é preciso ter uma relação saudável com o trabalho e experimentar o que é possível para ser capaz de criar modelos sustentáveis, a fim de torná-lo melhor para as pessoas e as pessoas melhores para ele.
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Felipe Azevedo

Felipe Azevedo é Vice-Presidente na LG lugar de gente

Vice-Presidente na LG lugar de gente.