Atualmente, o mercado corporativo passa por uma transição em seus gestores. Os Millennials, pessoas nascidas entre 1983 e 1996, estão assumindo cargos de gestão e liderança nas companhias e substituindo a geração conhecida como Baby Boomers, nascidas entre 1946 e 1964.
De acordo com a pesquisa global “Building a Coaching Culture with Millennial Leaders”, realizada pela International Coach Federation (ICF), maior associação global de profissionais de Coaches treinados, juntamente com a Human Capital Institute (HCI), as pessoas se tornam gerentes pela primeira vez em suas carreiras entre 31 e 35 anos de idade. Os participantes da pesquisa foram solicitados a indicar as três competências mais importantes para gerentes de “primeira viagem”. Eles selecionaram o Coaching e Desenvolvimento de pessoas (44%), seguidos por Engajamento e Inspiração (41%) e Inteligência Emocional (35%).
À medida que os Millennials ocupam cada vez mais cargos de gestão no mercado de trabalho, cresce a necessidade de as empresas investirem no desenvolvimento desses novos líderes, por meio de treinamentos. Os participantes da pesquisa relataram que trabalhar de maneira flexível, oportunidades de desenvolvimento e de reconhecimento são as principais maneiras pelas quais suas organizações atraem e retêm funcionários de 21 a 35 anos.
“Os treinamentos concedidos pela empresa a esses ‘novos líderes’ visam melhorar o desempenho no trabalho, aumentar a produtividade e fazer com que desenvolvam ou aprimorem habilidades de comunicação. Diante disso, chegamos a um consenso de que os gerentes de ‘primeira viagem’ devem se concentrar em pessoas e não em tarefas”, explica João Luiz Pasqual, presidente da ICF Brasil.
Desempenho de gerentes e líderes por meio do Coaching
Nesse cenário, o Coaching tem sido uma importante ferramenta de desenvolvimento de carreira para executivos. Ao passo que os líderes enxergam o poder do Coaching para desempenho otimizado e como geração de maior engajamento por parte dos funcionários, as empresas estão ampliando o acesso a esta prática para outros funcionários.
“Organizações que possuem uma sólida cultura de Coaching obtém como resultado funcionários mais envolvidos com os assuntos relacionados à empresa, de maneira positiva. Além disso, a própria organização passa a apresentar desempenho financeiro mais forte”, diz Pasqual.
A pesquisa da ICF e da HCI reforça que entre as organizações pesquisadas desde 2014, uma proporção cada vez maior de empresas possui fortes culturas de Coaching. Tais organizações relatam que 61% de seus funcionários são altamente envolvidos, em comparação a 53% de companhias que não possuem forte cultura de Coaching. 46% dos entrevistados que atuam em empresas com fortes culturas de Coaching relataram que suas receitas de 2016 foram superiores às de seus concorrentes, em comparação com 39% de todas as outras organizações.