Gestão

Reconhecer para lucrar

de Juliana Duarte em 18 de setembro de 2012

Melhor - Gestão de pessoasPresente no Brasil há 16 anos, a Kimberly-Clark já se consolidou como uma das principais fabricantes de produtos nos setores de cuidado infantil, higiene pessoal e proteção feminina. A qualidade de suas marcas, entre elas Neve, Huggies e Intimus, é considerada exemplar. Para garantir e manter esse padrão, um dos principais cuidados da empresa é valorizar, capacitar e reconhecer seus funcionários. “Acreditamos nas pessoas e sabemos o quanto é importante agradecr-lhes pelo bom trabalho e esforço extra. Isso é reconhecimento para nós”, diz a diretora de RH Ana Paula Bogus. Segundo ela, é possível demonstrar essa satisfação por meio de gestos e de diferentes programas, como eventos de comemoração de resultados e recordes. “Além disso, adotamos a prática de divulgação das realizações dos colaboradores para que os demais funcionários possam conhecer e se orgulhar do trabalho dos colegas”, comenta.

Programas internos também fazem a diferença. O Gente de Valor, criado em 2009, passou a reconhecer publicamente os funcionários que acabaram de completar dez, 20 ou 30 anos no local. “Eles ganham kits, compostos por mensagem assinada pelo presidente e uma joia”, afirma Ana Paula. Outra iniciativa de sucesso é o programa Geração K-C, que prepara analistas para futuros desafios, com capacitação e treinamentos especiais. Os estagiários também têm vez na companhia, que oferece formação de jovens profissionais – o objetivo é a contratação. Outros dois projetos de destaque, na opinião da diretora, são o Programa Caçadores de Oportunidades, que tem por objetivo capturar, reconhecer e premiar boas ideias dos colaboradores, e os programas de qualidade de vida, com destaque para práticas como home office, horário de trabalho flexível, programas de corrida e caminhada e eventos esportivos. “São formas de estimular e, ao mesmo tempo, oferecer bem-estar a todos”, comenta.

Ana Paula explica que as práticas de RH começaram a ser desenvolvidas na empresa em 2002. “As decisões são tomadas sempre de forma compartilhada e multifuncional. O RH foi o grande piloto do processo de transformação das práticas de gestão de pessoas, mas qualquer decisão de criação ou revisão dos programas K-C Brasil é sempre tomada pelo board brasileiro, um grupo composto pelo presidente e mais 12 diretores”, afirma. 

 

 

 

 

 

 

 

 

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