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3° Fórum Melhor RH ESG e Comunicação continua nesta terça-feira

Primeiro dia de evento debateu avanços já obtidos na agenda do tema nas empresas brasileiras. Mais do que atingir metas, consolidar cultura responsável é o que mais importa

de Redação em 23 de setembro de 2024
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A  terceira edição do Fórum Melhor RH ESG e Comunicação – No limite da mudança, iniciou nesta segunda-feira (23) e prosseguirá na terça-feira (24), último dia. É um evento online e gratuito. Promovido pelas Plataformas Negócios da Comunicação e Melhor RH e pelo Cecom – Centro de Estudos da Comunicação, com discussões sobre as melhores práticas de ESG.

Márcio Cardial, diretor do Cecom e publisher das Plataformas Negócios da Comunicação e Melhor RH abriu o evento ressaltando a importância do ESG hoje para a empresas, citando que para a Comissão de Valores Mobiliários, a partir de 2026 será obrigatório para as companhias abertas publicar um relatório sobre riscos ESG, com o objetivo de garantir mais transparência não apenas entre as empresas, mas também com o público. A corrida contra o tempo envolve compromisso e transparência. “Mas não é apenas uma obrigação e sim uma tendência que acompanha as necessidades sociais e demanda dos cidadãos”. Cardial citou dados que mostram que muito ainda precisa ser feito no mundo corporativo, apesar de algumas empresas terem saído na frente e estarem avançando nessa política. “Em primeiro lugar ainda há pouca evolução na aplicação de ESG das empresas – aqui e fora do país. Além de seguirmos em abismos sociais e recordes de desmatamento, dados do Google apontam para uma queda de 50% nas buscas pelo termo ESG de 2023 para cá. No mesmo passo, apenas 17% das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão na direção certa para atingir seu cumprimento em 2030, com metade mostrando progresso limitado e mais de um terço estagnando ou regredindo, segundo a ONU”.

A boa notícia, segundo Cardial, é que os profissionais de RH estão se empenhando em colocar o ESG na prática, e quem já está adiantado no tema tem mostrado bons resultados internos do clima organizacional, no aumento da produtividade e no nível de reputação no mercado. As áreas de comunicação interna e externa também tem um papel importante para divulgar o tema internamente para a equipe, e ainda externamente para os stakeholders e público em geral, divulgando resultados e produzindo relatórios confiáveis de suas práticas de ESG.

O primeiro painel discutiu exatamente os desafios enfrentados por algumas empresas e barreiras internas: “Quem tem medo do ESG? – Greenwashing e reputação na mira da comunicação corporativa”, com André Senador, CEO da Perennial; Denise Carvalho, sócia-fundadora da Agência Blue Chip; e Luiz Antônio Gaulia, sócio diretor da Talk the Walk Consultoria e Treinamentos.

Greenwashing é uma prática condenada no mercado onde algumas empresas maquiam dados positivos de ESG como estratégia de marketing, mas na verdade não aplicam o conceito. A falta de certificados ou selos oficiais que validem boas práticas do mercado faz com que o trabalho de comunicação das empresas seja essencial.  Senador disse que a palavra chave hoje em dia e genuidade. Só vai ir para frente quem se portar de forma genuína, praticando aquilo que anuncia. “Empresas precisam ter esse compromisso, a sensibilidade, a escuta dessas expectativas crescentes da sociedade, demandas pela  diversidade, sustentabilidade e inclusão, que tem sido agravadas por questões sociais pelo mundo afora, como pós-pandemia e guerras”. Isso faz com que cresçam as expectativas sobre as empresas, pois os governos não dão conta de todas as necessidades.  A questão do greenwashing Senador pondera que as vezes acontece por boa fé das empresas que não souberam se comunicar corretamente, mas já praticam o ESG.

Gaulia olha pelo lado da esperança o cenário do ESG. “Estamos numa curva de aprendizado virtuosa”, declarou. É preciso fazer, muitas organizações ainda não sabem fazer, mas estão buscando informações e práticas a serem inspiradas. E isso inclui autenticidade e coerência com o core business como elementos a incluir no processo”. É tudo muito novo, ele admite, e as empresas devem buscar capacitação de sua equipe para fazer frente aos desafios. As grandes empresas tem maiores responsabilidade, por isso estão saindo na frente. A transparência envolve, ainda, um mindset de comunicação. “Hoje a tecnologia deixa tudo à mostra, sendo tudo compartilhado”.

Denise lembrou que empresas sofrem grandes pressões da comunidade, de seus clientes e fornecedores para se adequar ao tema. “Tem setores que sofrem mais pressões devido a suas particularidades. Ou por grandes desastres que foram impactadas, citando o caso de Brumadinho, envolvendo Vale, empresa que está há quase 10 anos tentando renovar a sua reputação”.

O evento continuou com o painel “Comunidade à favor da mudança – O papel da diversidade e do pertencimento no engajamento interno”com Bruna Reis, gerente de Gente e Gestão da Zuppani Industrial, Douglas Almeida, CHRO de Pessoas e Cultura/ESG e Transformação; e Sheila Ceglio, diretora de RH da Pfizer.

Bruna iniciou com a fala de que diversidade não é apenas preencher cotas ou seguir tendências, e sim reunir pessoas, com diferentes perspectivas, diferentes experiências, diferentes habilidades, criando assim equipes com um olhar mais distinto e mais complementares. “E com esse senso de pertencimento nós da área de gestão temos um papel primordial que faça com que esse engajamento seja genuíno,  inclusivo e mensurável”.

Sheila disse que na Pfizer chamam o tema de Diversidade, Equidade e Inclusão. “O desafio sempre é ter pessoas dedicadas para dirigir essa agenda”. Na sua empresa, explicou, a fórmula que encontrou foi trabalhar com grupos de colegas engajados e que decidiram atuar na pauta, não exclusivamente  de liderança ou RH. “Fizemos quatro subgrupos: gênero, LGBTQIA+, deficiência e racial. Com uma agenda de cinco anos, de médio prazo definindo objetivos. Temos um líder para cada um desses grupos e equipe para fazer as coisas acontecerem. É importante engajar o maior número possível de pessoas, colocando métricas para alcançar”. Em 2010, ela recorda, não tinha nenhuma mulher sentada no time de liderança da Pfizer. “Hoje, 64% de nosso time de liderança é composto por mulheres, o que comprova que algo mudou e deu certo. Não só mulheres, mas também negros e pessoas com deficiência foram promovidos, acelerando a equipe interna”.

Douglas trouxe bons exemplos que refletem muito de sua jornada pessoal. O tema tem ganhado relevância nas empresas, e o grande aprendizado, ele destaca, “é entender que a diversidade, inclusão e equidade fazem parte da cultura da empresa. Mais que um projeto ou iniciativa. As empresas estão entendendo que isso é mais que cota ou obrigação. Os mercados são diversos e aí as empresas precisam se espelhar nisso e ter melhores práticas para o seu consumidor final. Ações tem inúmeras, mas tem que começar de alguma forma. É algo que é parte do negócio, não é algo que tem inicio, meio e fim. Também é importante o apoio da alta gestão, que precisa apoiar o time”. O processo não é fácil, ele admite, mas “fomos, com o tempo, aprendendo com nossos erros e acertos e encontramos formas mais ousadas de dar intencionalidade em nossas ações”.

No painel “Uma mão lava a outra – Crescimento e empatia: o poder do voluntariado corporativoteve a presença de Carolina Prado, diretora de Comunicação da Intel para América Latina; Leandro José Soares, gerente de Recursos Humanos da Schulz; e Thamires Pedra Rica, diretora de Responsabilidade Social da ALLMA Hub.

Soares citou o Programa de voluntariado na Schulz, que começou dentro do programa de ESG, iniciando com inclusão de pessoas deficientes, dentro das entidades como APAE. “Isso é conectar empresas com o amor. E o engajamento vem disso Palavras movem, mas exemplos arrastam. Quando a liderança começa a fazer isso de forma espontânea, de fazer o bem, as coisas acontecem”.

Thamires afirmou que, quando se fala de voluntariado, deve-se entender os valores da companhia que desejamos deixar como legado para os colaboradores. Ela começou com voluntariado cedo, na Fundação Bradesco e sempre atuou no terceiro setor em outras organizações. Ela acredita no voluntariado corporativo, que conecta as pessoas aos propósitos das empresas e lembra que o RH abraça essa causa. “E o caminho é o desenvolvimento das pessoas, grandes soft skills são desenvolvidos com o voluntariado corporativo, empatia, escuta ativa, respeito por outra realidades, os benefícios de diversidade e inclusão”.

Carol disse que o voluntariado é parte da cultura da empresa. E como impactar as comunidades envolvidas?.  “Muitos funcionários lecionam gratuitamente, oferecem mentoria  focada no mercado de trabalho, como fazer currículo e se preparar para entrevistas, dirigida ao ensino fundamental e médio. Muitas iniciativas surgem por parte dos colaboradores. E une outras iniciativas como diversidade e inclusão com o voluntariado. O programa de voluntariado da Intel tem 25 anos. “As pessoas novas que entram na empresa, já conhecem o programa e se engajam!”.

No painel “Cocriando o futuro O diferencial de parcerias e programas de ensino para evoluir aprendizados”, participaram Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis; e Roberta Knijnik, diretora de Marketing da Intel.

Roberta relatou que a Intel surgiu em 1968 e sempre foi forte em inovação. Entre os desafios de ESG, ressalta o S, “que é uma proposta de como conversamos com a sociedade dentro da empresa e sobre os desafios da diversidade. No Brasil somos privilegiados, temos um time executivo forte, a vice presidente na América Latina é mulher, a presidente no Brasil é mulher, mas não é a realidade da sociedade. Mulheres representam 44% da força de trabalho o Brasil, mas em termos de liderança somos apenas 28%, segundo o LinkedIn. Temos olhado muito para esse desafio no mercado e como podemos apoiar. São desafios e oportunidades de negócios. É o certo a fazer, mas também é o melhor para a organização, para os resultados. Desafios para serem transformados em oportunidade. Meio ambiente também, sabemos como a tecnologia pode potencializar isso. E usamos o poder de influencia da Intel no ecossistema de negócios e procuramos colaborar. Na nossa planta na Costa Rica, que é a planta industrial na América Latina, quase toda água é reciclada”.

Eunice relacionou alguns desafios do ESG. “Temos agora a primeira presidente mulher na empresa e 50% dos executivos que se reportam a presidente também são mulheres. E isso dentro de uma empresa metalúrgica, que tem uma origem fortemente masculina. Foi um desafio de promover capacitação para nossa cadeia e suprimentos, que ainda é muito carente de informação. Temos grande responsabilidade por sermos grande reciclador. A Novelis é a maior recicladora de latas de alumínios do mundo, procuramos contribuir com essa cadeia de produção levando informações para as cooperativas melhorar sua gestão, seus cursos, fazer plano para melhoria das receitas, trabalhar com ética e responsabilidade”.

Painel “Calibrando o clima – Porque saúde mental tem tudo a ver com ESG” com Paola Klee, CEO da YC – Your Career Future; Tatiana Barrocal Porto, diretora de RH na NTT DATA; e Tatiana Romero, diretora de RH na Ticket.

Paola fez uma ponte do impacto das questões climáticas na saúde mental dos colaboradores. E citou a ONU, que alertou globalmente um aumento de 3ºC na temperatura, muito superior ao que foi anunciado no Pacto Global do Clima. “E com isso temos pesquisas que mostram o impacto isso na produtividade e, principalmente, na saúde mental. Já temos até um termo que é a ansiedade climática, a ecoansiedade, que significa um sentimento de angústia e preocupações com as mudanças de clima. Trazendo para as comunidades mais atingidas uma ansiedade muito forte com efeito de longo prazo na saúde. Desastre naturais, aquecimento global causando isso. E ainda o transtorno afetivo sazonal, em comunidades que sofrem esses problemas periodicamente, uma condição que ocorre principalmente no inverno, na ausência da exposição solar, levando à depressão, fadiga, perda de motivação”. Paola, que é gaúcha de Porto Alegre, não deixou de lembrar a tragédia recente que aconteceu no Rio Grande do Sul. E agora as queimadas que também trazem impactos negativos semelhantes.

Tatiana Porto colocou sua percepção que até há pouco tempo o clima não estava na agenda do RH. Até os acontecimentos no Sul do país, e a pandemia da Covid-19. “Pessoas foram impactadas, não apenas os colaboradores, mas gente do entorno da nossa empresa. E agora com as queimadas, o clima ceco, o inverno que quase não teve em São Paulo, 30 graus hoje na capital paulista, nesse início da primavera. E como esse tempo impacta no absenteísmo e na nossa produtividade. E o que as empresas estão fazendo para apoiar as famílias, as pessoas impactadas de alguma maneira, as emissões de CO2, de colegas que perderam as casas. Conheço empresas que não fizeram nada a respeito com seus colaboradores afetados. E isso impacta a marca empregadora. Quem irá querer trabalhar numa empresa dessa depois do que aconteceu?”.

Tatiana Romero, concordou e afirmou que esses acontecimentos pegaram as empresas de surpresa, e tiveram que pensar rápido o que fazer. E fica a pergunta: “Será que depois desse episódio passamos  falar sobre o tema clima?”. Tatiana arrisca um não. “Agora tem os nômades climáticos. São temas novos, e as empresas ainda não trabalhavam nisso de forma estruturada, como programa de longo prazo. Até porque é algo que veio para ficar e temos que pensar o que iremos fazer com isso”.

Mais um painel: “ Pensando sem caixa – Como promover inovação e mudança com orçamento restrito”, com Dani Plesnik, coordenadora da Human SA; Fabiano Rangel, executivo de Desenvolvimento Organizacional e Institucional e Lívia Desenso Monteiro, head de RH da Nexa Resources.

Rangel tocou no ponto fundamental que é, falando de orçamento, que as restrições não atingem apenas o ESG e sim também todas as áreas operacionais das companhias.  Mas o tema ESG, segundo ele, quase sempre é sequestrado, levado a um campo de certo ceticismo. “Mas, se eu tenho boas práticas, eu quero levar isso para o público interno e externo e se falta orçamento pensamos: esse tema não é tão importante para a organização que não prioriza isso. E, por outro lado, se tenho os recursos e faço bem e divulgo, tem gente dentro e fora da empresa que irá dizer que estamos dourando a pílula. Tudo isso nos leva a lugares ruidosos. Mais do que comunicar o ESG e ter uma área de comunicação, ou uma área de ESG, devemos pensar o que queremos expressar do ESG, o que isso é importante para os nossos diferentes público. Se não comunicarmos bem isso não estamos ajudando a agenda a se desenvolver. Então, para ele, não é uma questão de ter ou não recursos, e sim o que fazer”.

Dani complementou pontos importantes que são a integridade e a consistência. “Porque a forma como nos posicionamos no mercado falta a humildade de dizer que não chegamos ainda. Mas que estamos no processo e como tem sido esse processo. É uma área que já vem com muitos revezes, em função de muitos greenwashing, então já partimos de uma percepção negativa na construção de um narrativa. Então, temos que reduzir o espaço entre o que estamos fazendo e o que estamos divulgando. E se é consistente e transparente nesse processo”.

Livia, por sua vez, que trabalha em mineração, enfatizou que sua empresa respira ESG, mesmo antes de nascer esse termo, “mas tivermos acontecimentos no Brasil que foram Brumadinho e Mariana, que mudaram muito a forma de se comunicar internamente. Pois mineração ainda tem um viés negativo no público. E a partir daí como fazer para sustentar aquilo que a gente prega. A transparência nesses momentos foi essencial. Na Nexa temos mais de 48 barragens e como fazer para que as pessoas se sintam seguras ali. O que funcionou foi falarmos como instituições do setor, que tem muita experiência com outras empresas e fortalece a narrativa”.

O penúltimo painel, “Muito além do selo – O que muda na prática com a conquista de uma certificação”, trouxe Almiro dos Reis Neto, diretor da Franquality Consultoria; Caio Infante, vice-presidente Regional da Radancy; e Fábio Trimarco, diretor de Compliance e Qualidade da Ascenty Data center e Telecomunicações S/A.

Para Almiro, “a gente recebe o selo por algo que  já fizemos, e aí fica a questão de continuar. O selo olha pra trás, mas na realidade precisamos olhar para a frente. E a busca pelo mercado é algo contínuo”.

Trimarco entrou na empresa para conquistar uma das principais certificação do setor de data centers, que é a ISO 27.001, a ISO da gestão da segurança da informação. “E hoje temos 10 sistemas de gestão certificados pela empresa. Isso só em termos de ISO, fora outras certificações como Selo Verde, Carbono Neutro, entre outros. A preparação para a certificação é mais planejamento, implantação, treinamento. E aí que passamos pela auditoria e conquistamos o selo, é aí que tudo começa. Certificação é trazer as melhores práticas do mercado para dentro de casa e fazer com que a operação utilize essas melhores práticas. Só assim você irá ter o ganho do selo”.

Infante recomendou que devemos tomar muito cuidado com boas práticas de ESG e outras certificações é ver o que você está fazendo e o que combina com sua cultura com o ecosistema, com a sociedade, com o segmento que você está. “Fazer por fazer, só porque outros estão fazendo, tem uma grande chance de insucesso. Por isso temos visto algumas agendas de ESG e Diversidade cair por terra”.

O último painel, “ Além das palavras – Matriz de materialidade como ferramenta para a comunicação”,  teve a presença de Adevani Rotter, diretora-Presidente da Ação Integrada; Anatrícia Borges, diretora de Stakeholders Management ESG Brasil na LLYC; e Cláudia Cezaro Zanuso, sócia diretora da Duecom Comunicação.

Anatrícia explicou a Matriz de materialidade como uma ferramenta muito estratégica para as companhias, e grandes empresas trabalham a mais de 15 anos com isso. Ela aponta qual é o desempenho, quais os tema relevantes, e quais são os impactos que uma empresa tem no seu relacionamento com os stakeholders e também com seus impactos ambientais e sociais.

Claudia afirmou que, na prática, dentro das empresas, “percebemos setores muito isolados, separados. O que é um exercício cíclico de ESG não está sendo aproveitado dentro da área de comunicação interna e na gestão de pessoas. São processos que tem muito a ver com o planejamento de comunicação. Quando eu elenco os stakeholders de uma empresa e vou ao mercado conversar com eles, e considero o público interno como um dos stakeholders, importantes para a agenda de sustentabilidade, eu já estou praticando um processo que é um fundamento de relações públicas e comunicação. E aí apuro os temas e priorizo os temas que tenho que tratar, de acordo com a expectativa dos públicos”.

Adevani informou que já está elaborando as tendências de comunicação interna para 2025, que faz todos os anos com a Aberje, e “lá busquei os temas que as áreas de comunicação, e são 215 profissionais, de diversas empresas no país, de diversos setores, colocaram como prioridades. E categorizei ESG. E tem muita gente que fala muito de meio ambiente, de Pacto da ONU, de emissão de CO2, de captura de carbono, mas a gente tem falado, de maneira geral, apenas 7% do nosso tema prioritário que é ligado ao meio ambiente e questões de impacto ambiental. E 65% dos temas que circulam nas organizações tem a ver como S de social, gestão de pessoas, salário, benefícios, diversidade, saúde, datas comemorativas, segurança no trabalho. E ainda 25% de governança,  estratégia de resultados, transformação digital, segurança da informação”.

Reportagem: Portal da Comunicação

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