Rose Sales é Graduada em Administração de Empresas e com MBA em Gestão Empresarial / Crédito: Divulgação |
Por mais que já tenhamos ouvido e lido muito, que: AS PESSOAS SÃO DIFERENTES, ainda assim, no dia a dia, achamos que o outro deve ter comportamentos iguais aos nossos. Contraditório não é? Sim! E real. No trabalho, em nosso ciclo de amigos, na família, estamos sempre achando que o outro teria comportamentos como os nossos.
É comum alguém achar absurdo um determinado tipo de comportamento do outro, ou ainda, achar fantástico como um colega de trabalho consegue agir naturalmente tendo comportamentos que você gostaria de ter, mas não tem.
Já ouviu ou disse que uma pessoa parece “lenta”? Pois o “lento” percebe o outro como “stressado”. Enquanto um pondera demais para tomar decisões, o outro é impulsivo em suas decisões e ações. Enquanto um quer aventura e liberdade o outro quer estrutura e atuar de forma sistemática e programada. E via a diferença!
Usamos uma avaliação que mostra a sua “preferência e padrão comportamental” ou seja, dentro do seu contexto, como você prefere se comportar, de acordo com seu histórico, crenças, valores, nível de inteligência emocional, traumas, entre outros fatores que influenciam. O resultado desta avaliação apresenta quatro tipos de perfis mais altos, que são denominados pelos acrônimos DISC:
D – Dominância: Comportamento orientado a ação, rápida solução de problemas e de tomada de decisões, assumir riscos.
I – Influência: Comportamento orientado para pessoas, relações interpessoais, com tendência e habilidade para utilizar táticas de persuasão.
S – Estabilidade: Comportamento orientado a colaboração, manter o equilíbrio e a harmonia em um ambiente seguro.
C – Cauteloso: Comportamento orientado a investigação de dados e informação, a precisão e a qualidade do desempenho próprio e alheio.
E o que fazer com tudo isto? Muita coisa pode ser feita de posse destas informações sobre seu padrão comportamental.
Adequar a comunicação com suas relações para obter melhores resultados, uma vez que ao você entender as particularidades de cada perfil, as características que mais chamam atenção em cada perfil, você passa à perceber a preferência e padrão das pessoas de suas relações. Imagine você saber como ajustar sua comunicação para a preferência de um potencial cliente, de um pretendente ou uma pessoa que vai te entrevistar para aquela vaga que tanto deseja.
Compreender o seu padrão e dos outros, te possibilita ter um nível que possa personalizar suas interações sociais objetivando melhores relacionamentos e consequentemente melhores resultados profissionais e/ou pessoais, preenchendo as lacunas entre os diferentes tipos de personalidade e trabalhar com mais empatia e em equipe. Reconhecer comportamentos que ajudam à crescer e os que sabotam, pode ser crucial para alcançar os objetivos de sua empresa ou metas pessoais. Esta avaliação fará com que a pessoa identifique suas preferências comportamentais, perceba o impacto positivo ou negativo de cada comportamento e através deste processo, aprende a potencializar os padrões que ajudarão à chegar onde se deseja. A habilidade de identificar as preferências marcantes em outras pessoas também fica possível, e com isto, ajusta a comunicação de acordo a preferência dos outros, sempre objetivando obter melhores resultados para as partes.