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Elas, definitivamente, vão ganhando o mercado de trabalho. Já é realidade a inversão de papéis — a mulher como provedora e o homem na função de “dono de casa”. Apesar de real, ainda são poucos exemplos que encontramos do cenário descrito. De acordo com recentes pesquisas, ainda há barreiras a serem ultrapassadas por elas como conquistar cargos de liderança e atingir a equiparação salarial com os homens. E o mundo corporativo pode ajudá-las nessa tarefa.
Pensando nisso, a aliança das montadoras Renault-Nissan desenvolveu um programa para expandir a presença delas em todos os níveis hierárquicos das companhias. Pelos números apresentados, a estratégia vem dando certo.
“Estamos contratando bastante em mercados emergentes como o Brasil, China e Rússia e, por isso, podemos promover mudanças mais rápido do que em mercados mais maduros. Isso é muito bom para a igualdade de gênero”, afirma Marie-Françoise Damesin, vice-presidente executiva de RH da Aliança.
Números do crescimento * Houve um aumento de 50% no número de mulheres que trabalham na Renault do Brasil em relação a cinco anos atrás; * Desde 2009, dobrou o número de colaboradoras nas linhas de produção da Renault; * O número de executivas quase triplicou na Nissan do Brasil em apenas um ano. Atualmente, as mulheres representam aproximadamente 20% de todos os executivos; * As mulheres constituem 20% do total de colaboradores na sede da Nissan do Brasil e; * Na fábrica da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro, 15% dos colaboradores são mulheres. A Nissan pretende aumentar este número para 25% em 2016. |