Gestão

Na busca por um novo emprego

de Redação em 24 de fevereiro de 2016
Novo emprego; © Shutterstock

PESQUISA | Edição 339

Novo emprego; © Shutterstock

Pesquisa feita no ano passado pela Robert Half mostra que 87% dos brasileiros têm alguma intenção de procurar um novo emprego ao longo de 2016. O estudo, realizado durante o mês de agosto, considerou a opinião de 500 profissionais de diferentes idades e regiões do país, entre homens e mulheres, e oferece uma perspectiva dos entrevistados em relação ao próprio trabalho, intenção de mudanças de emprego e possíveis motivos, satisfação com salário, benefícios e bônus e intenção de pedido de aumento e expectativas para a carreira em 2016. Veja alguns dos resultados

► Um olho no peixe outro no gato
O estudo aponta que 89% dos brasileiros estão mais confiantes em relação às próprias perspectivas de emprego, na comparação com 2014. A busca por um trabalho novo é provável para 87%, sendo muito provável para 49% e pouco provável para 38%.

► Carreira em 1º lugar
Para os profissionais que miram uma nova oportunidade, o principal critério para aceitar uma proposta é o crescimento na carreira (60%), seguido por salário superior (54%), melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional/ flexibilidade de horário ou home office (43%), localização (38%), ambiente de trabalho (34%), reputação da empresa (30%), setor/ indústria (23%), e melhores bônus e benefícios (18%).

► Em paz com o bolso
A pesquisa aponta a satisfação de 82% dos profissionais com o pacote de remuneração, sendo que 16% estão muito satisfeitos e 67%, satisfeitos. O índice de contentamento cai quando considerados apenas benefícios não financeiros (78%) e o bônus (69%). Apesar da satisfação, a maioria (81%) pretende pedir aumento nos próximos 12 meses. A principal razão para a negociação salarial é o descompasso entre os vencimentos e o crescimento das responsabilidades (57%), seguido por maior receita para manter o estilo de vida (22%), maior receita para financiar necessidades básicas (11%) e salário abaixo do praticado pelo mercado (9%). Apenas 7% dos entrevistados pretendem procurar um novo emprego em caso de recusa na tentativa de negociar o aumento salarial. Outros 75% afirmam aguardar por uma nova avaliação de desempenho para realizar outra solicitação de aumento, enquanto o restante (15%) buscará algo alternativo, como incremento de benefícios, treinamento ou mudança de área/função mais bem remunerada.

► Saúde é o que interessa
Quando o assunto são os benefícios, o plano de saúde é o mais importante para 72%, seguido por vale-refeição (52%), flexibilidade de horário ou home office (50%), bônus (49%) e auxílio educação (41%). Ao serem questionados sobre os benefícios mais relevantes, a opção por treinamento e oportunidades de desenvolvimento lideram na opinião de 40%. O desejo por horários mais flexíveis aparece como a segunda opção mais importante (34%).

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