Fator de risco para doenças cardiovasculares, hipertensão merece cuidados
O número de mortes por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) pode ser significativamente reduzido mediante políticas governamentais orientadas para restringir o consumo de tabaco, o consumo nocivo de álcool, dietas pouco saudáveis, sedentarismo, e proporcionar cobertura universal em saúde. Mas as empresas também podem, e devem, fazer parte desse processo.
Aproveitando que neste mês é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão (dia 17), estabelecido pela Liga Mundial de Hipertensão, vamos falar um pouco sobre esse mal que, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgada em 2014, atinge 31,3 milhões de brasileiros acima de 18 anos. Isso equivale a dizer que 21,4% da população é hipertensa.
Importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a chamada pressão alta é mais frequente entre as mulheres (24,2%). Entre os homens, o índice é de 18,3%, de acordo com a PNS.
Ainda segundo o levantamento, com o passar da idade a proporção de hipertensos no país aumenta. Entre os jovens de 18 a 29 anos, o índice é de apenas 2,8%; entre as pessoas de 30 a 59 anos é de 20,6%, passando para 44,4% entre 60 e 64 anos, 52,7% entre 65 e 74 anos e 55% entre as pessoas com 75 anos ou mais.
Entre as ações para prevenir esse mal está o acesso à informação. Nesse quesito, a PNS revelou que 31% das pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto afirmaram ter a doença. A proporção se reduz quanto maior a escolaridade – caindo para 16,7% entre os com ensino fundamental. No entanto, em relação às pessoas com superior completo o índice é de 18,2%.