Entender o grau de maturidade das empresas clientes e fazer a leitura correta de suas necessidades. Essas são algumas das ações que mantém a Rhumo Consultoria com uma das grandes vencedoras do Prêmio Fornecedores de Confiança, de acordo com Sérgio Campos Pereira Ramos, diretor-presidente da organização.
Na sua opinião, qual o segredo de ser uma empresa de confiança?
O reconhecimento de nossa seriedade, nosso padrão ético de atuação e a qualidade de nossos serviços foram os fatores que nos levaram receber o Prêmio por mais um ano. Com certeza, somos merecedores e esse reconhecimento demonstra que estamos no caminho certo, sendo mais uma inspiração para seguirmos com nosso trabalho, mantendo o investimento em inovação e implementando soluções adequadas e personalizadas em nossos projetos.
Que ações sua empresa possui para manter a equipe capacitada e sempre pronta para atender o cliente?
Possuímos um relacionamento maduro com toda nossa equipe e cada um é responsável pelas atividades que lhe é imputada e pelos prazos de concretização dessas atividades. Trata-se de transferência de responsabilidade e da crença na capacidade de cada um, ou seja, demonstramos que fazemos parte de um todo e que aquela etapa do projeto é de responsabilidade dele e que o projeto só será entregue em nível de excelência se cada um fizer seu trabalho no prazo. Passamos para toda nossa equipe que temos de trabalhar felizes e com alegria; obviamente sabemos que não se consegue estar alegre o tempo todo, mas com certeza nossos clientes e seus colegas de trabalho não devem ser afetados com momentos em que o profissional não está em seus melhores dias. Estamos sempre à disposição para ensinar e aprender, independentemente da experiência, maturidade, vivência e expertise do consultor. Celebramos, e muito, as conquistas. Nosso ambiente de trabalho é bastante descontraído respeitoso e feliz. Nosso slogan é “nossa diferença são nossos consultores”.
Como a Rhumo se mantém atualizada com o mercado em que atua e até se antecipa às necessidades dos clientes?
Aprender a entender o grau de maturidade das empresas clientes, a fazer a leitura de suas necessidades, entender que o que para uma organização é ultrapassado para outra do mesmo tamanho e relevância pode ser uma imensa novidade. Estudar, estar atento ao que as empresas estão implementando ou já implementaram, buscar informações antigas, atuais e futuras, pois a conjunção desses três fatos sempre serão norteadores para o que se pode propor para determinada organização e/ou para qual a real necessidade desta empresa. Nossos diretores e consultores possuem vasta experiência como executivos de empresas e atuam como professores em MBAs e mestrados das mais renomadas entidades educativas do Brasil nas disciplinas voltadas para estratégia, remuneração e RH; isso nos proporciona atualização diária e constante.
Quais as expectativas para este ano e as principais estratégias para 2018?
Não podemos dizer que 2017 apresentará uma reversão do marasmo que o mercado se acometeu no que se refere a reajustes salariais, sejam eles individuais e/ou coletivos. Tudo demonstra que a tendência para este ano deve manter-se no enfraquecimento desses reajustes – de um lado, os trabalhadores almejando recomposição salarial; do outro, as empresas tentam manter seus custos fixos inalterados, sem onerar ainda mais os custos com mão de obra. A palavra de ordem é manter e/ou criar um equilíbrio saudável entre faturamento x custo do trabalho x custo do produto x lucro. O aprendizado com a “crise”, tanto para os empregados independentemente do nível hierárquico quanto para os patrões, foi difícil, duro e deixou marcas profundas, uma vez que várias empresas tiveram de reduzir seu quadro de pessoal colocando à disposição do mercado profissionais qualificados, treinados e com alto grau de expertise em função de sua alta remuneração fixa para os resultados obtidos pela empresa naquele momento, mesmo que poucas delas assumam esse fato. Esse aprendizado nos remete a uma forte tendência para 2018 de trabalharmos com um pacote de remuneração total (fixo + resultados + benefícios) mais agressivo no que se refere à remuneração por resultados e benefícios, reduzindo significativamente o peso da remuneração fixa.
Em seu segmento, que tendências estão se aproximando do horizonte e sobre as quais o RH deve saber?
As empresas estarão mais atentas à composição de sua remuneração total; farão, sim, análise de suas curvas salariais e obrigatoriamente terão de saber qual o seu posicionamento de remuneração em relação ao mercado, mas sempre com uma atenção muito forte para a remuneração variável e pacote de benefícios. Teremos também uma corrida atrás de ajustes da estrutura/arquitetura organizacional, principalmente das empresas públicas na realização de projetos voltados para a adequação e dimensionamento correto de efetivo nas organizações. As empresas continuarão a busca incansável de leitura do ambiente interno por meio de projetos de diagnóstico de clima situacional e organizacional, como fonte importante para definição de seus planos para ações imediatas, a curto e a longo prazos.