Foi em clima de esperança e renovação o encerramento do Encontro Sul-Americano de Recursos Humanos 2018 (ESARH), no final da manhã da última quarta-feira, 16, em Gramado, na Serra Gaúcha. Um pocket show do espetáculo Natal Luz emocionou o público no Centro de Exposições e Congressos ExpoGramado, após a palestra não menos emocionante do professor e escritor Clóvis de Barros Filho, que foi aplaudido de pé após propagar conceitos de aperfeiçoamento pessoal baseados no amor e na gentileza.
Durante três dias, a primeira edição do ESARH realizada integralmente pela Associação Serrana de Recursos Humanos (ARH Serrana), reuniu palestrantes nacionais e estrangeiros para discutir as tendências na área de gestão de pessoas. O público ultrapassou 800 pessoas, vindas de várias partes do Brasil e de países como Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Paraguai e Uruguai.
“Ao longo desses três dias, tivemos a oportunidade de conhecer tendências nas diferentes áreas de recursos humanos e de outros segmentos profissionais. Mais do que isso, percebemos o quanto é abrangente a ciência de lidar com as pessoas, de desenvolvê-las, de torná-las melhor. As palestras, as conferências, os painéis, as vivências em grupo, cada momento desse encontro colaborou para que nos tornássemos pessoas e profissionais mais preparados para os desafios futuros”, destacou a vice-presidente ESARH da ARH Serrana, Carla Silvana Rodrigues Camelo, em seu discurso de encerramento. “Neste momento de volatilidade e diante de incertezas sociais, políticas e econômicas, o ESARH nos recoloca nos trilhos para seguirmos com nossos propósitos e causas transformadoras, em nome de uma sociedade mais justa”, concluiu.
Momentos emocionantes
O tema central do ESARH 2018, Inspirar Pessoas para Potencializar o Coletivo, instigou grande parte dos palestrantes a explorar as relações humanas em seus ensinamentos. Na noite de terça-feira, o entusiasta das novas tecnologias Gil Giardelli apontou os rumos e exemplos de inovação mundo afora, porém deixou claro aos profissionais de gestão de pessoas que a “honestidade é a mais sublime exigência da humanidade”. Na manhã de quarta-feira, Eduardo Shinyashiki reforçou: “O maior desafio como gestor é descobrir quem é a pessoa que está por trás de um crachá”. Na palestra de encerramento do evento, Clóvis de Barros Filho enfatizou: “O capital deve estar a serviço do homem, e não o homem a serviço do capital. A felicidade deve estar acima de qualquer cota, de qualquer cifra”.