Por Edna Vasselo Goldoni
Não há quem não almeje a felicidade. Algumas pessoas sentem-se plenamente felizes; outras, porém, parecem sentir um vazio na alma que apenas é preenchido por ações que culminem em sucesso material, por exemplo.
Sim, há quem fique feliz com dinheiro. Ou sem. Ou seja, a felicidade pode ser conquistada de muitas
maneiras, em circunstâncias diversas, por um determinado momento ou em plenitude. Seja como for, dela surge um estado emocional positivo que faz com que cada pessoa atribua a ela um significado diferente. Para mim, por exemplo, ser feliz é ser positiva e otimista, exercendo diariamente a gratidão e o altruísmo. Pensar positivamente desperta em nós o desejo de fazer o que estiver ao nosso alcance para tornar a vida melhor, para todos. Isso é promover ações construtivas. Isso é ser protagonista.
Cultivar esse espírito tem efeitos que ultrapassam os benefícios emocionais e afetam nossas relações com as pessoas. No meu caso, mudou minha vida tanto na área pessoal quanto profissional. Decidi acordar todos os dias em estado de absoluta positividade, pois para mim cada dia é uma oportunidade de escrever o melhor capítulo da minha história.
Nesse livro de 37 anos que escrevo desde que cheguei a São Paulo, sempre me pautei na crença de que eu podia, de que eu era capaz e de que eu conseguiria realizar meus sonhos. Mantenho, permanentemente, minhas metas e os caminhos para realizá-las, sem permitir que nada, nem ninguém, me impeça de realizar meus sonhos.
Mas ser protagonista é também ser grato. A gratidão exerce um poder imenso na vida de quem faz dela um hábito. Trata-se de uma atitude que torna nossa vida mais gloriosa, sobretudo ao lado do altruísmo. Tive a grata alegria de encontrar ao longo de minha vida profissional pessoas que acreditaram em mim, que me inspiraram e que me orientaram a ir mais longe do que poderia chegar e que exerceram verdadeiramente o altruísmo e a sororidade
entre as mulheres. Uma delas é Sofia Esteves, que, como ela mesma diz, aprendeu desde cedo a lutar pelo que queria ser. Ela é uma mulher que não só inspira a mim, mas muitas outras!
Hoje, busco concretizar mais o espírito altruísta por meio do Instituto Vasselo Goldoni, que fundei em novembro de 2017, com o apoio e incentivo de meu marido Leo Goldoni. Entendo que ser protagonista é também fomentar, reconhecer e incentivar outros protagonistas. E para encontrar e valorizar a história da mulher brasileira, temos um projeto (o Semeando pérolas) que já homenageou mais de quatro mil mulheres. E a meta para 2018 é chegar a 10
mil mulheres protagonistas de grandes exemplos.
Esta, com certeza, é uma das fases mais importantes da minha vida, na qual consigo exercer todos aqueles significados que damos para a palavra felicidade. Felicidade, sim, tem muito a ver com protagonismo e, por isso, desejo que muitas outras mulheres acreditem no seu poder de realização! E convoco você, leitor e leitora, a praticar a generosidade, o altruísmo, a gratidão e o seu protagonismo!