De todos os desafios que as empresas lidam hoje, a saúde corporativa talvez seja um dos principais e mais importantes para o bem-estar do funcionário e, consequentemente, para alcançar bons resultados da organização. Diminuir ou acabar com o absenteísmo – causado também pela má utilização da licença médica e atestados -, gera um impacto significativo às empresas.
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Buscando um caminho assertivo para esta realidade, empresas estão investindo em programas de prevenção e acompanhamento dos funcionários, com o objetivo de identificar os momentos em que eles, de fato, precisarão se ausentar por questões de saúde e o momento certo para acionar hospitais, médicos e benefícios de saúde, sem comprometer o sistema dos planos e a rotina e planejamento da empresa.
Veja só: com estratégias e soluções como estas, o gestor pode identificar – dentro de sua equipe – os chamado crônicos, aqueles funcionários com alguma patologia que necessite de acompanhamento, por exemplo. E também, usando de uma eficiente triagem, algumas particularidades na saúde dos funcionários que podem ser resolvidas com uma simples orientação.
“Um programa de gestão de saúde eficiente permite à empresa ter em mãos dados contínuos de seu grupo de funcionários de maneira preditiva. Conhecendo o cenário real da empresa e as necessidades efetivas de seus colaboradores, o gestor pode avaliar com muito mais precisão suas próximas medidas, como implantar novos programas de exercícios, alimentação ou ainda mudanças nos planos de saúde para adequar a cobertura e valores à realidade de sua população”, conta Tatiana Giatti, diretora-executiva da Saúde Concierge.
A tecnologia na saúde organizacional
Muito se fala que a tecnologia veio para trazer mudanças positivas às pessoas. Outros arriscam dizer que ela veio para acabar tomar o lugar de algumas profissões. Mas, cientistas e outros estudiosos do caso afirmam que ela é aliada e, nos dias de hoje, indispensável – na vida do ser humano. E de fato é.
Na gestão em saúde corporativa não é diferente. A tecnologia é recurso fundamental para soluções no controle e equilíbrio entre a utilização de benefícios que geram, por exemplo, o bem-estar físico, mental e produtividade do funcionário. “Entendemos a tecnologia como uma ferramenta de apoio primordial para o trabalho do profissional de saúde que acompanha a população monitorada”, diz Tatiana, que acrescenta: “A tecnologia, aliada à atenção primária e analítica, pode sinalizar aos enfermeiros e médicos que estão à frente do atendimento cenários preditivos e preventivos mais indicados para cada patologia e quadro clínico”.
Na Saúde Concierge, startup de gestão de saúde, o processo funciona por meio de teleatendimento, com um profissional definindo junto ao monitorado as principais metas de melhoria. Em seguida, o profissional de saúde elabora um plano de ação que será seguido pelo funcionário a fim de atingir tal objetivo. Semanalmente, ou na frequência definida entre as partes, o profissional de saúde novamente estará em contato com o funcionário para identificar o que está dando certo e o que pode ser melhorado.
Lado a lado com o RH
Em contrapartida, a área de recursos humanos acompanha, por relatórios periódicos, os quadros de grupos de funcionários. Sem identificação, para preservar os dados e intimidade do monitorado, a empresa é alertada sobre o percentual de faltas que pode ter em curto e longo prazo e que ações efetivas tomar para prevenir esses quadros, como oferecer incentivo à prática de esportes e exercícios físicos diários, implantar programas de alimentação saudável, entre muitos outros.
“Em termos de resultado, além dos relatos de melhorias pelos pacientes economicamente ativos atendidos, percebemos uma redução de até 30% no índice de sinistralidade nos planos de saúde. Isso significa uma queda no número de visitas a hospitais, realização de exames ou outros recursos que poderiam ser dispensados”, finaliza Tatiana sobre a eficácia da solução para os RHs.