Em 2017, a publicação britânica The Economist estampou em sua capa que os dados são o novo petróleo da sociedade. De lá para cá, muita coisa mudou, inclusive com escândalos que utilizavam justamente as informações digitais para alterar os rumos da política e economia em todo o mundo. Uma coisa permaneceu inalterada — o poder que eles passaram a exercer em nosso dia a dia.
Da mesma forma que o petróleo foi o combustível para o avanço do capitalismo por mais de um século, hoje são os dados que movem a chamada “economia digital” – o que obriga empresas e organizações a protegerem melhor esse ativo no ambiente corporativo. Eis uma analogia perfeita.
A preocupação com a segurança da informação cresce na mesma grandeza da importância que os dados têm para as empresas – algo que nem mesmo a pandemia de covid-19 conseguiu mudar.
Ainda que a projeção seja menor do que a divulgada inicialmente, pesquisa do Gartner indica que os investimentos nessa área devem crescer 2,4% em 2020, movimentando US$ 123,8 bilhões, até o fim do ano.
Com o aumento do trabalho remoto, os gastos com segurança para nuvem apresentam maior crescimento no período, seguidos por gerenciamento de identificação para acesso e proteção de infraestrutura.
Proteger as informações das empresas torna-se vital diante da nova realidade corporativa. Não importa o setor ou o porte da companhia: para conseguir crescer, é preciso apostar nos insights que os dados oferecem.
Saber trabalhar com eles implica não só melhorar o relacionamento com seus clientes e parceiros, mas potencializar a gestão, aumentar a produtividade entre os departamentos e facilitar a tomada de decisão, uma vez que os executivos terão uma visão mais completa de todos os processos.
Mais do que os próprios produtos e serviços, são os dados os ativos mais valiosos que uma organização pode ter. Não é à toa que, atualmente, estão constantemente sob ataque de cibercriminosos.
Foi-se o tempo em que as empresas precisavam tomar cuidado apenas com suas transações financeiras. Imagine, por exemplo, se informações sigilosas de alguma solução em desenvolvimento vazam ao mercado ou que os dados de sua base de clientes fiquem expostos? Ou ainda se algum hacker consegue “sequestrar” todos os arquivos digitais da companhia?
Não é preciso ser expert no assunto para compreender que o estrago seria enorme, comprometendo até mesmo a operação do negócio.
A boa notícia é que as empresas não estão sozinhas nessa empreitada. Com o apoio de parceiras estratégicas, é possível encontrar as melhores soluções de segurança da informação, garantindo que todos os dados estejam protegidos e livres de ameaça. Ainda mais em um cenário de pandemia, com muitos colaboradores trabalhando de suas casas e com diferentes proteções de redes.
Ferramentas que gerenciam o acesso de contas nos sistemas da empresa e monitoramento de rede estão entre os mais requisitados justamente por trazerem essa camada a mais de proteção.
Portanto, a pergunta no título do artigo é mais retórica do que conclusiva. Diante da importância que os dados têm no ambiente corporativo, é praticamente impossível dar-lhes um valor específico – afinal, sua relevância no ambiente corporativo não para de crescer.
Dessa forma, mais do que uma despesa no orçamento, a segurança da informação é um investimento necessário para proteger, até por força da LGPD, aquilo que se tornou a alma de qualquer negócio; ou seja, os dados que geram insights e conseguem girar a roda da economia da mesma forma que o petróleo fez um dia.