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O papel do gestor no “novo normal” da segurança

Com a diversificação de tecnologias, os olhares do setor de segurança se voltaram novamente ao capital humano, ou seja, pessoas capacitadas

Fomos bombardeados de ações orientadas ao digital, inúmeras LIVES relevantes outras nem tanto, o qual a aceleração das mudanças tecnológicas e inovações estão presentes e cumprindo seu papel em oferecer networking, conhecimento e absorver o máximo de insights de como está o pensamento e para aonde nossa indústria de segurança está caminhando no futuro.

Observamos que a indústria de segurança vem se sobressaindo como ferramenta essencial, por meio do desenvolvimento tecnológico, soluções integradas de segurança estão cada vez mais ganhando espaço e fazendo parte real na estratégia corporativa para o mercado B2B.

Todos nós vimos como a disseminação do COVID-19 virou nosso mundo de cabeça para baixo este ano. Enquanto algumas verticais vêm se destacando com soluções integradas e tecnologias, outros mercados se esforçam para implementar novas normas de operação, reforçar o distanciamento social, procurar soluções e ferramentas que possam ajudá-los a superar os enormes desafios que enfrentam.

Para monitorar os níveis de ocupação e garantir o compliance das organizações com as normas de distanciamento físico, tudo integrados ao sistema de segurança, há um conjunto de possibilidades por meio da utilização da tecnologia com sistemas inovadores: controle de acesso inteligente 3D sem toque, câmeras termográficas monitorando a temperatura corporal em tempo real, inteligência artificial com reconhecimento com o uso de máscaras faciais, drones com inteligência artificial, sistemas de áudio inteligentes IP, machine learning embarcados para identificar riscos de contaminação, IoT (Internet das Coisas), Conectividade e analíticos de VMS (Vídeo Monitoring System).

Um ponto interessante, que aprendemos com a pandemia, é que os humanos sempre encontram maneiras de se adaptar. Embora o caminho de volta ao “normal” provavelmente tenha muitas voltas e reviravoltas — e talvez nunca volte a ser exatamente como costumava ser — o uso criativo da tecnologia junto com as melhores práticas de bom senso, como distanciamento social, mascaramento e lavagem frequente das mãos podem nos mover mais perto desse objetivo.

Todos os dados e informações são extremamente relevantes e monitorados em tempo real, como resultados para tomada de decisão, ou seja, gestão para o combate à pandemia e oferecer sensação de segurança e confiança, tudo isso, auxiliando na retomada das atividades econômicas para o novo normal.

Com a diversificação de tecnologias, os olhares do setor de segurança se voltaram novamente ao capital humano, ou seja, pessoas. Talvez, o grande anúncio do segmento para os próximos anos seja sobre a importância do papel do Gestor de Segurança, o qual desempenha um papel fundamental neste cenário.

Visão integrada

Todavia, é preciso também levar em conta a diversidade do próprio setor de segurança. Não existe apenas um gestor, mas gestores (no plural) de segurança Física, Eletrônica, Patrimonial, Privada ou Pública. Cada um, dentro de sua vertical de especialização, conta com autonomia para apontar novos desafios, definir os pilares de um projeto, análises de risco, os limites e, sobretudo, o ideal – sim, porque, isto também muda.

Mesmo que nem todos os tomadores de serviço estejam prontos para as novas tecnologias, é preciso fomentar o “novo ideal” de um projeto de segurança a partir do que nós sabemos que será o “novo normal” amanhã.

É importante ressaltar este percurso para ilustrar que, antes de tudo, ao evidenciar a crescente relevância do gestor de segurança, estamos explicitando que esta posição exigirá muito destes profissionais. Por exemplo, apesar da segmentação, o diálogo e troca de experiência entre os diversos setores e verticais deverá ser mandatório, uma vez que as soluções e tecnologias possam ser integradas de forma efetiva.

O gestor de segurança precisa estar ciente que o seu serviço altera e poderá ser incorporado ao projeto de uma “Cidade Inteligente”, pensado nos agentes da IoT (internet das Coisas) e integração com gestor de segurança pública, e vice-versa.

Por isso, para além de apenas colher os frutos das soluções de inovação tecnológica, a participação destes profissionais em eventos com foco na geração de negócios face-to-face, feiras e congressos ganhará outro nível de importância, muito superior ao que observamos atualmente.

Além de uma tendência do aumento de escala entre o físico e o virtual, os formatos híbridos se tornam mandatórios para agregar valor para indústria e toda comunidade de profissionais de segurança com foco em maximizar o networking, conhecimento e troca de experiências.

Assim, fica evidente que o mercado de segurança eletrônica, a integração entre segurança pública / privada e a cybersegurança — ainda mais com o advento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) — são princípios para avançar na gestão do processo com fôlego, conteúdo e, principalmente, com pessoas capacitadas para seguir em frente, onde o caminho exige união entre ecossistema e segurança integrada.

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Thiago Pavani

Thiago Pavani é gerente de Produto da ISC Brasil