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Aposte nas redes sociais para atrair talentos

Na América Latina, canal é o preferido de brasileiros, seguidos pelos argentinos. Match entre perfis e vagas depende da escolha da mídia social

Levantamento recente e on-line da consultoria Page Outsourcing reuniu entrevistas com mais de 7 mil profissionais da América Latina, em fevereiro, sobre o uso de mídias sociais na busca de empregos. Brasil lidera utilização para essa finalidade (72,2%), seguido por Argentina (64,7%), Panamá (61,7%), Chile (59,8%), Colômbia (58,5%), México (54,7%) e Peru (52,9%).

“O cenário do mercado de trabalho pós-pandemia impulsionou o uso das redes sociais pelos candidatos no momento de criar e ampliar contatos”, afirma Letícia Valente, diretora da Page Outsourcing. Usuários veem vantagens específicas no uso desse tipo de canal, como o acesso a vagas que só são divulgadas nesses meios.

Essa é a percepção sobretudo da maioria dos  brasileiros, seguidos de profissionais de Chile (61,1%), Argentina (60,3%), Panamá (59,7%), Colômbia (57,2%), México (56,8%) e Peru (55,5%).

Outro benefício das mídias sociais seria a ampliação da visibilidade de candidatos junto a empresas e recrutadores, principalmente na opinião da maioria dos brasileiros e Peruanos.

Match perfeito

Empresas também veem benefícios em divulgar novos postos de trabalho nas redes sociais. “Atualmente, boa parte dos recrutadores utiliza ferramentas digitais para facilitar e agilizar a busca por profissionais com perfis mais aderentes às vagas de emprego disponíveis nas companhias, impactando na quantidade de anúncios encontrados exclusivamente nas mídias sociais”, comenta Letícia.


Mas é preciso estratégia na divulgação dessas vagas e informações sobre a empresa nas mídias sociais, que são, atualmente, um dos principais espelhos das marcas empregadoras. Isso porque esses dados impactam sensivelmente a decisão de colaboradores nos processos de recrutamento.

Brasileiros (68,7%) são os mais influenciados pelos conteúdos publicados pelas companhias nas mídias sociais no momento de aceitar uma vaga de emprego. Na sequência vieram os candidatos do Peru (58,4%), Colômbia (53,4%), Argentina (52,4%), México (52%), Panamá (50,6%) e Chile (49,2%).

“Vemos uma preocupação por parte dos candidatos em ingressar em empresas que possuam os mesmos valores que eles acreditam e desenvolvam projetos alinhados a seus objetivos de vida. Esses fatores influenciam diretamente na tomada de decisão dos profissionais no momento de escolher um novo desafio”, conclui a executiva da Page Outsourcing.

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