3º Fórum Melhor RH Diversidade e Inclusão – Mudando o tom da (re)existência
É preciso recalcular e ajustar a abordagem: tanto na forma como nos comportamos como seres humanos, como na forma como discutimos nossas relações. A realidade é uma só: o tema Diversidade e Inclusão continua patinando nas empresas e, principalmente, na sociedade. Em 2022, após crescimento no debate sobre a D&I, o tema registrou uma queda de 46% na lista de prioridades – como aponta o relatório realizado pelo GPW.
O calor das polaridades políticas dos últimos anos tensionou pautas e discussões, que poderiam ser produtivas, acabam se tornando com frequência um debate sobre mocinhos e vilões. Spoiler alert: todos precisam embarcar na rota da desconstrução. Se alguém afirmar não ter nenhum viés inconsciente ou que não nunca tenha reproduzido uma fala ou conduta discriminatória, pode estar seguro que essa pessoa ainda não entendeu o cerne da questão. Somos uma sociedade preconceituosa. Construída em cima de exploração, marginalização e violência. São hábitos que não desaparecem do dia para noite. Por isso, se a conversa não está evoluindo, está na hora de um ajuste de rota.
É fundamental falarmos sobre temas sensíveis (e essenciais) como racismo, homofobia, capacitismo e sexismo com espaço para compreender erros, percepções e entender o preconceito, de que forma ele está presente no dia a dia e, assim, realmente progredirmos. Erros fazem parte do processo de aprendizagem. No processo de afinar o tom da resistência, é preciso dar um passo atrás e focar na própria existência, no desenvolvimento de human skills: empatia, compaixão, compreensão e autoconsciência. Focar em potencialidades e não somente em habilidades, dar espaço para vozes plurais com inclusão real – e não apenas criando grupos de identidade. É hora de trocar o tradicional, pelo afirmativo e, de fato, transformar realidades.
Nesta edição do Fórum Melhor RH Diversidade e Inclusão – Mudando o tom da (re)existência vamos discutir os principais desafios da gestão de pessoas na busca por equidade dentro do trabalho: combate ao racismo, discriminação contra LGBTQIAPN+, inclusão de PCDs e neurodiversos, segurança para mulheres, oportunidades para refugiados e 50+. E, principalmente, como novas abordagens e tecnologias podem contribuir para colocar em prática mudanças com processos seletivos mais justos, criação de vagas afirmativas, programas sociais, promoção de debates de conscientização, acolhimento e, acima de tudo, o tão almejado pertencimento.
- Como pertencer às novas gerações?
Lifelong learning para colaboradores 50+
- Inclusão na palma da mão
Como implantar um programa de inclusão passos práticos
- Porta-voz do engajamento
Como estruturar influenciadores internos de D&I
- Inovação pela inclusão
Tecnologias e ferramentas que precisam estar no radar do RH
- Segurança para evoluir
Como combater microagressões e machismo contra a mulher trabalho
- Atualização de perfil: neurodiverso
Como apoiar colaboradores frente à diagnósticos tardios
- Quebrando o tabu
Como derrubar mitos e apoiar colaboradores trans
- Guia de enfrentamento à discriminação
A importância do posicionamento institucional na estruturação de condutas
- Sensibilidade na abordagem
Como ir além da Lei na inclusão PCD
- Alinhando prioridades
Quando é necessário contratar uma consultoria?
- Segunda chance na prática
Como apoiar ex-detentos no mercado de trabalho
- Antes tarde do que nunca
O que muda com a Lei Equiparação Salarial para mulheres
- Avançados apenas na teoria
Por que a área de tecnologia ainda carece de diversidade?
- A dor da exclusão
Como construir uma rede apoio e acolhimento interno
- Potencial em foco
As oportunidades de recrutar por habilidades interpessoais
- Conscientizar para evoluir
Além das ações: como combater o racismo do dia a dia
- Apoiando o recomeço
O impacto de programas voltados para refugiados