Já dizia Steve Jobs que a tecnologia é o que move o mundo, mas em qual direção exatamente? Nessa indústria em que os avanços são medidos em nanômetros, cores e gigahertz, a inovação só é inovadora de verdade se impactar a vida das pessoas. É por isso que a Intel está cada vez mais preocupada em colocar a agenda ESG para jogo, apostando em um amanhã mais verde, inclusivo e acessível, onde a tecnologia e a sustentabilidade caminham em sinergia. Para essa gigante do mercado global, agir com propósito é mais do que um compromisso: faz parte de seu DNA e reflete ainda sua forte atuação nas esferas social e ambiental.
Em outras palavras, na Intel, sustentabilidade tem tudo a ver com bem-estar, seja reciclando lixo eletrônico, reduzindo o impacto ambiental de suas operações ou incluindo mais gente no mundo da tecnologia. É o que aponta Roberta Knijnik, gerente de Vendas e Marketing da Intel na América Latina e integrante do Comitê de Diversidade e Inclusão (D&I) da Intel Brasil. “A missão da Intel é criar tecnologia para melhorar a vida de todas as pessoas do planeta”, resume a executiva, que também é líder latino-americana do WIN (Women at Intel Network), programa de empoderamento feminino e equidade de gênero.
Na busca por soluções sustentáveis para os maiores desafios globais, a Intel está determinada em liderar o caminho em direção a um mundo onde a tecnologia seja, de fato, uma força positiva para a sociedade. Não à toa, a empresa tem desenvolvido uma série de iniciativas nesse sentido, sob o guarda-chuva da estratégia RISE, a agenda ESG da Intel, que representa os princípios da responsabilidade corporativa, inclusão, sustentabilidade e capacitação.
A sustentabilidade social da Intel
Além de impactar seus mais de 120 mil colaboradores globalmente, a organização, que está há 35 anos no Brasil, também busca expandir sua influência no planeta e inspirar mudanças no ecossistema. Por meio de parcerias estratégicas com outros players do mercado, a Intel tem deixado uma marca significativa na sociedade, inclusive em lugares mais remotos. Um exemplo disso é o Solar Community Hub, instalado na comunidade Boa Esperança, no Amazonas, e desenvolvido em parceria com a Dell Technologies e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS).
Segundo Roberta Knijnik, o propósito desse projeto vai além de simplesmente oferecer suporte às comunidades ribeirinhas da região por meio do acesso à tecnologia. Como parte do programa RISE, o hub de inovação tem como fundamento a sustentabilidade social. Ao oferecer telemedicina, alfabetização digital e cursos para jovens e adultos, a Intel aprofunda ainda mais seu compromisso com o futuro, promovendo impactos genuínos na vida das pessoas. “Não é simplesmente chegar com computadores, internet e depois sair. Temos a preocupação de desenvolver essa comunidade em conjunto e seguir acompanhando”, ressalta. Para assegurar o sucesso do hub, Roberta explica que monitores participam ativamente do projeto, colhendo feedbacks e mantendo uma abordagem colaborativa na região.
Porém, o que seria do hub sem o engajamento do público-alvo? Como bem explica a representante da Intel, a tecnologia, nesse cenário, foi apenas o pontapé para um ciclo virtuoso de desenvolvimento sustentável na região. A partir dela, a conexão com o mundo se transformou em uma motivação poderosa para melhorar a qualidade de vida na comunidade. “Estamos muito orgulhosos de que os ribeirinhos queiram desenvolver a comunidade por meio desses recursos”, complementa Roberta.
Ciclo virtuoso de desenvolvimento
Nesse sentido, o Solar Hub é um projeto de caráter totalmente social que impacta, impulsiona e transforma a realidade. Graças a ele, os moradores locais e de comunidades vizinhas não precisam mais enfrentar viagens de cinco a oito horas de barco para se consultarem com um médico. Localizado a 345 quilômetros de Manaus, o equipamento virou um ponto crucial de conexão entre os ribeirinhos, encurtando distâncias e aproximando pessoas que, até então, mal tinham acesso à internet e suas facilidades. Só em Boa Esperança, cerca 1,5 mil pessoas foram impactadas pelo projeto da Intel. “A comunidade abraçou o projeto e vem tirando os melhores frutos dele”, celebra Roberta.
Em complemento, a executiva compartilha uma história inspiradora de um menino da comunidade que teve seu primeiro contato com a tecnologia por meio do hub. Ele começou como aluno de informática, se apaixonou por esse universo, buscou estudos fora da comunidade e, hoje, atua como professor no próprio hub. “É muito emocionante ver histórias como essa. De fato, é um privilégio poder ter a nossa missão plasmada no dia a dia.”
Educação é a ponte para o futuro
À medida que direciona seu olhar para o futuro, a empresa mantém um firme compromisso de transformar a realidade de jovens e adultos por meio da educação. Nesse cenário, o conceito de sustentabilidade social da Intel se desdobra em um impacto ainda mais transformador. Reconhecendo a importância de preparar a próxima geração para os desafios tecnológicos do futuro, a empresa tem colaborado ativamente com universidades, ONGs e associações para qualificar e incluir cada vez mais gente na área.
Segundo a executiva da Intel, quando se pensa nessa trajetória, há pelo menos dois grandes desafios à frente. O primeiro deles é destacar o setor da tecnologia como uma área acessível e interessante, onde todos têm espaço para crescer profissionalmente (leia a matéria sobre inclusão de mulheres na tecnologia para saber mais). Já o segundo desafio diz respeito à capacitação propriamente dita, que se faz possível graças à colaboração de parceiros do setor. Para Roberta, a grande força da Intel está justamente nesse ecossistema colaborativo. “A cada parceria, vamos ganhando mais força. E quanto mais pessoas trazemos para essa jornada do bem, mais impacto teremos”, reforça.
Capacitação é a chave
No Brasil, são exemplos desses esforços em educação os projetos Intel AI For Youth, Cloud-Girls e PrograMaria. O primeiro deles, realizado em parceria com o Centro de Paula Souza (CPS), tem como missão ensinar habilidades de inteligência artificial (IA) de maneira inclusiva aos alunos das Etecs e Fatecs de São Paulo. De acordo com a empresa, essa capacitação é fundamental para preencher a crescente lacuna de profissionais qualificados em tecnologia da informação. Aqui vale um complemento: segundo o Google, o Brasil terá um déficit de 530 mil profissionais de TI até 2025. Por outro lado, estudos apontam que, até 2050, 75% das oportunidades de emprego global estarão relacionadas às áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Já a segunda iniciativa, a Cloud-Girls, é destinada a mulheres que desejam mudar de carreira. Nesse caso, a Intel contribui com mentorias que colocam as alunas em contato com profissionais da empresa. O PrograMaria, por sua vez, tem um olhar voltado à juventude, com foco nas meninas que estão se formando no Ensino Médio e querem aprender programação.
É também por meio da educação que a Intel promove a inclusão de mais pessoas com deficiência no mercado da tecnologia. Em parceria com a Dell, a empresa colabora com o Instituto da Oportunidade Social, visando impulsionar a empregabilidade de PCDs e criar novas oportunidades no setor. Nesse sentido, a colaboração se reflete até na formação de professores para fortalecer ainda mais o ecossistema. Para Roberta Knijnik, iniciativas como as já citadas reforçam o compromisso da empresa com o futuro, a sociedade e a sustentabilidade do planeta. “Se há algo que acredito é que podemos mudar o mundo através da educação”, crava a executiva da Intel.
Acessibilidade e inclusão
Ao priorizar as pessoas nessa jornada pela sustentabilidade, a Intel também reconhece na tecnologia uma ferramenta essencial para tornar o mundo mais acessível a todos. Acessibilidade é um direito indispensável e parte fundamental de seus negócios, estando presente no ambiente de trabalho e até no design de seus produtos.
Roberta conta que o objetivo da Intel é construir ambientes acessíveis do zero, sem adaptações, onde todas as pessoas possam trabalhar da melhor forma. Esse olhar inclusivo também se reflete na concepção de eventos e encontros, que desde o princípio devem levar em conta todas as pessoas que irão participar deles. “Não é apenas adaptar. É uma construção”, completa.
Diversidade é inovação
É por esse motivo que ter pessoas diversas nos times faz toda a diferença. No que diz respeito à acessibilidade, a soma de percepções e experiências possibilita que as organizações inovem e se conectem com seus colaboradores. Para se ter ideia, a Intel conta com mais de 30 grupos de afinidade dedicados a explorar temas como convívio intergeracional, PCD, público latino, empoderamento feminino, questões LGBTQ, entre outros. “É através da diversidade de ideias que a gente tem novas e diferentes entregas. Acredito que a tecnologia é um dos grandes setores que está vendo a diversidade como uma oportunidade de inovação”, crava. E diga-se de passagem: quem não inovar não estará aqui no futuro.
Por uma indústria cada vez mais inclusiva, a Intel assumiu ainda o compromisso de elevar a representatividade de funcionários identificados como deficientes para 10% de sua força de trabalho até 2030. Além disso, a empresa também se compromete a tornar a tecnologia totalmente inclusiva para seus colaboradores e clientes, promovendo acessibilidade no cotidiano das pessoas. Não por acaso, em 2022, pelo sexto ano consecutivo, a Disability:IN, uma organização global que impulsiona a inclusão de pessoas com deficiência nos negócios, reconheceu a Intel como uma das melhores empresas para se trabalhar.
ESG para transformar o planeta
Ainda que algumas organizações acreditem que praticar o ESG seja um desafio à parte, gigantes como a Intel compreendem muito bem o potencial de cada letrinha no cenário corporativo. Fundamentos como diversidade, inclusão, equidade, sustentabilidade e acessibilidade não apenas enriquecem a cultura organizacional, mas também geram impactos positivos nos negócios. “A Intel faz isso porque é bom para os negócios e também porque é o certo. O impacto social também faz parte da estratégia.” Segundo Roberta, ambientes diversos e inclusivos tornam-se terrenos férteis para a inovação.
O resultado dessa valiosa combinação é o desenvolvimento de produtos e tecnologias com altos padrões de responsabilidade socioambiental. Demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade, a Intel lançou recentemente a quarta geração da linha Xeon, processador projetado para datacenters, uma das maiores demandas do setor.
De acordo com a gerente de Vendas e Marketing da Intel, além de entregar entre 50 e 60% mais performance do que qualquer outro já produzido pela empresa, ele é hoje o processador mais sustentável do mundo. Na prática, o uso dessa tecnologia significa para os operadores dos datacenters uma redução de até 60% nas emissões de dióxido de carbono. “Conseguimos também desenvolvê-lo com mais de 90% de água reciclada. Dessa forma, estamos trazendo mais benefícios para o mercado e de uma forma mais sustentável”, orgulha-se Roberta.
Práticas sustentáveis
Indo mais além, seus esforços em sustentabilidade contemplam metas que direcionam a Intel para processos de fabricação cada vez mais ecoeficientes. Energia 100% renovável, água líquida positiva e zero resíduos para aterros sanitários são alguns de seus compromissos que devem ser atingidos até 2030. Além disso, a empresa está empenhada em fomentar a economia circular no mundo inteiro, implementando iniciativas verdes como o Recicla PC, presente também no Brasil, e realizada em parceria com a startup Circular Brain.
Por meio desse programa, a Intel não só contribui para a destinação correta das peças, beneficiando o setor de reciclagem, como também proporciona benefícios diretos ao cliente final. Ao entregar o seu PC antigo, o usuário recebe um desconto significativo na compra de um novo dispositivo, incentivando a renovação do parque tecnológico de forma responsável. “A gente ainda tem uma base instalada no Brasil muito antiga, de computadores de seis, sete anos. Dessa forma, podemos apoiar essas pessoas a terem uma tecnologia mais nova sem gerar mais e-lixo”, destaca Roberta Knijnik.
Cooperação é a alma do negócio
Embora a sustentabilidade esteja integrada ao seu compromisso de negócio, ela ainda se configura como um desafio para uma organização de escala global como a Intel, presente em 46 países ao redor do mundo. A tarefa de causar um impacto positivo em cada canto do planeta é, sem dúvida, complexa. Diante disso, a gerente de Vendas e Marketing da empresa na América Latina acredita que para superar o desafio seja imprescindível que as organizações cooperem entre si.
Nesse contexto, o ecossistema precisa atuar em sinergia e com propósito. “Quando nos conectamos, os desafios ficam bem menos complexos e podemos nos apoiar e crescer juntos. A Intel está 100% aberta para cocriar e impactar o planeta”, finaliza Roberta, destacando a importância de ações conjuntas na construção de um futuro sustentável e responsável.
Sustentabilidade e ESG na Intel: informações relevantes
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Como posso participar? No caso das iniciativas de sucesso mencionadas nesta matéria, elas poderiam ser inscritas na premição dentro dos Pilar “Temas”, nas categoria Diveridade, Equidade e Inclusão ou ESG – Environmental, Social and Governance. Para obter mais detalhes sobre a inscrição de cases, entre em contato com Pedro Ramos (Customer Experience) pelo telefone (62) 99568-1500 ou pelo email pedro.ramos@revistacomunicacao.com.br.