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Muito se fala sobre inovação e basta pedir ao mestre Google dicas para estimular a criatividade que uma diversidade de exemplos estará disponível, como: propor cota de ideias para os funcionários; montar a sala da criatividade; brainstorming; concurso das melhores sugestões; levar o pessoal do escritório para uma aventura radical; e por aí vai. Embora fórmulas prontas nem sempre representem o ideal, pois tudo depende da cultura da empresa, eis aqui alguns passos que, se bem adaptados à sua realidade, podem trazer resultado. Essas práticas são um compilado do que algumas das empresas mais inovadoras estão fazendo:
Passo 1
Formalize um método para registro das ideias de todos os funcionários. Isso pode ser feito no papel, na intranet ou em um quadro. O melhor método é aquele que torna o processo simples e prático para sua equipe.
Passo 2
Crie critérios claros para a avaliação dessas ideias. É fundamental que as pessoas saibam qual tipo de ideia é bem vinda. Exemplo: nesse mês, queremos ideias para melhorar a satisfação do cliente.
Passo 3
Faça o método funcionar, com avaliações periódicas e fixas, dando retorno aos autores das ideias aprovadas e explicando aos que deram sugestões negadas o motivo da não implementação.
Passo 4
Crie um projeto para estimular a criatividade de seu time. Uma boa forma de fazer isso é inserir na agenda dos gestores atividades lúdicas, recreativas, culturais e desconectadas de suas rotinas. Isso é importante para que as conexões ocorram (não sabe do que estou falando? então procure no YouTube: “de onde vêm as boas ideias?”).
Passo 5
Desconstrua as certezas dos burocratas e valorize as dúvidas dos criativos. Ou seja, mude o jeito de encarar o risco em sua empresa. O que ocorre? Há 20 anos, o sonho dos jovens profissionais era ser aprovado em um concurso público ou fazer carreira em uma grande corporação. Essa turma está hoje por aí, nas nossas empresas e, via de regra, são chefes, gerentes ou diretores. Eles cresceram na organização respeitando regras, hierarquia e se enquadrando no status quo. É preciso fazer essa turma entender que o “novo mundo” não é mais cartesiano e que, agora, o risco não é algo a ser evitado e, sim, um componente do jogo. Só será possível levar a empresa adiante com muita inovação e, isso, de fácil não tem nada. Dessa forma, a turma que “dá as cartas” precisa se reinventar ou os passos 1 a 4 servirão apenas de exemplos no Google, mas resultados práticos? Não sei.