Uma pesquisa realizada pela Kienbaum que atua com ExecutiveSearch, Gestão de Negócios e Recursos Humanos, sobre o “Perfil do Executivo Brasileiro” levantou as competências dos executivos do século XXI. Feita com 18 mil profissionais em 49 diferentes segmentos de mercado e em 686 competências, o estudo dividiu as cinco categorias principais que se destacaram como as mais desenvolvidas pelos executivos: paixão pelo que faz, orientação para resultados, visão estratégica e de mercado, orientação para o cliente e eficácia nos processos do negócio.
Entre as menos desenvolvidas estiveram à capacidade de trabalhar sobre pressão, capacidade de influenciar e promover mudanças, gestão e desenvolvimento de pessoas e gestão global. Para os avaliados que ocupam cargos de presidência, o empreendedorismo está em primeiro lugar quando se trata do desenvolvimento de competências. Já para os cargos gerenciais, quem lidera o ranking de habilidades mais desenvolvidas dos últimos anos é o trabalho em equipe.
A pesquisa também revela que os salários compatíveis não são prioridades para quem ocupa cargos gerenciais. A remuneração é apenas a quarta colocada no quesito motivação. Empatadas com as recompensas financeiras estão o orgulho que o funcionário sente da organização da qual participa e a qualidade dos produtos que esta oferece. “O salário, apesar de importante, não é o que impulsiona e motiva o executivo atual”, afirma Fausto Alvarez, sócio-diretor da Kienbaum.
#L# Em primeiro lugar entre os estímulos dos profissionais modernos aparecem o progresso na carreira, o aprendizado e o desenvolvimento, citados por 16% dos avaliados. Em seguida estão os desafios excitantes e o conteúdo enriquecedor, ambos citados por 11%. Já entre as competências menos desenvolvidas no século XXI estão à capacidade de trabalhar sobre pressão e a de promover mudanças. “Além destas, destacam-se negativamente a gestão global e a gestão e o desenvolvimento de pessoas, ambas abaixo da média esperada”, completa Alvarez.
A pesquisa sobre o “Perfil do Executivo Brasileiro” ainda avaliou as características do profissional em cada etapa de sua carreira, bem como suas chances de progredir ou estagnar, de acordo com sua idade, eficiência, resultados, posição presente e experiência. Também foram estudados os aspectos motivacionais e as competências de presidentes, vice-presidentes, diretores, gerentes e demais lideranças.Já quanto às tendências futuras, o Perfil do Executivo brasileiro identificou três principais tendências para os próximos anos: “sustentar resultados atuais”, “construir futuro” e “transpor limites”.