Sucesso à vista / Crédito: IStockphoto |
Gerir negócios no Brasil não é tarefa fácil. Há barreiras fiscais e burocráticas que desanimam o empresariado. Lacunas no ensino profissionalizante que devem ser preenchidas pelo mundo corporativo e baixa qualidade de vida que preocupa os trabalhadores, especialmente nos grandes centros urbanos. Diante de todas essas dificuldades, é preciso ter um time coeso e, acima de tudo, um líder para empurrar o grupo rumo às batalhas diárias. Mas como identificar os melhores atores para liderar o grupo? De acordo com o consultor Ricardo Barbosa, da Innovia Training & Consulting, não existe uma fórmula pronta para se tornar um bom gestor. “Cada situação pede características diferentes e próprias do negócio que dificilmente poderão ser utilizadas em outros ramos. Mas existem dois pontos imprescindíveis para uma gestão adequada: paixão por aquilo que faz e ser resiliente”, explica. Além desse perfil, para Barbosa, um bom gestor precisa ainda possuir as seguintes características:
Capacidade de mediar e resolver conflitos – Saber ouvir e mediar os conflitos logo que surgem, mas sem tomar partido. Ter uma postura racional, evitando reações que prejudiquem o clima. Discussões ríspidas e muito emocionais devem ser controladas.
Iniciativa e proatividade – Em qualquer empresa, ter iniciativa e proatividade proporciona destaque, mostra o quanto você é engajado e quer crescer. Agir é imprescindível para fazer os resultados aparecerem.
Autoconfiança – O profissional que quer tomar a frente de uma equipe precisa confiar em si mesmo para tomar decisões, arriscar e buscar novas formas de solucionar um problema que envolve vários setores.
Capacidade de reter talentos – Mais do que se esforçar para manter talentos na sua empresa, é imprescindível cativá-los e dar aos mesmos ambições e segurança para que eles cresçam junto com a empresa.
Saber delegar – Um gestor tem como função gerenciar. Se ele ficar se dedicando às questões operacionais, perderá tempo e principalmente não estará preparado para sua real função. Delegue tarefas operacionais.
Conexões e criatividade – O gestor deve estar atento às inovações e mudanças do mundo e saber aplicá-las ao cotidiano da empresa e ao seu campo de atuação.
Controle – O gestor não pode esquecer que ele está no comando e que é possível e aceitável delegar as funções, mas não é adequado entregar todo o processo nas mãos da equipe, por mais competente e confiável que ela seja. Portanto, esteja na frente, crie métodos que possibilitem a visibilidade de todos os projetos em andamento, com o bom e velho relatório.
Aprendizagem contínua – O bom profissional busca se capacitar, mas se não possuir algumas das características citadas, aprende e se especializa para então desenvolvê-las e aprimorá-las com o conhecimento adquirido.