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Transformar o voluntariado para seguir colaborando

Por que é fundamental manter vivo um programa consistente de voluntariado, ainda que adaptado

Dentre todas as coisas terríveis trazidas pela crise do novo coronavírus, houve pelo menos um aspecto positivo: proliferaram-se as ações para ajudar quem foi atingido diretamente pela covid-19, as famílias que tiveram a renda afetada ou mesmo para proteger os profissionais de serviços essenciais, que não podem ficar em casa como a maioria da população.

Com a pandemia, as empresas se viram obrigadas a refazer boa parte de seu planejamento para o ano em uma série de frentes, como gestão de pessoas, ações comerciais e planejamento financeiro, mas também precisaram ajustar áreas que não estão diretamente ligadas ao core de seu negócio. Uma delas é o voluntariado. Tudo mudou com o novo coronavírus, inclusive o modo de ajudar as pessoas.

No Grupo Algar, o Programa de Voluntariado é gerido e acompanhado pelo Instituto Algar, que também é responsável por coordenar e dar as diretrizes de todas as ações educacionais, culturais e esportivas do grupo e que completa 18 anos em 2020. Temos comitês de voluntariado em diversas regionais, e todas elas dialogam diretamente com o Instituto.

O valor máximo do nosso negócio e de nossa organização é gente servindo gente

Na Algar Tech, mais de mil dos nossos 12 mil associados (como são chamados os colaboradores do Grupo Algar) participaram dos programas de voluntariado em 2019, quando foram realizadas 105 ações somente no município de Uberlândia, em Minas Gerais, impactando mais de 5.000 pessoas. O plano para este ano era de dar continuidade, aumentar esses números e criar novas formas de auxílio para quem mais precisa. Porém, com o isolamento social, foi preciso repensar a forma como faríamos para continuar gerando impactos positivos na sociedade.

Direcionar melhor os esforços

Grande parte de nossas ações eram presenciais, com associados dedicando algumas horas de sua rotina para ajudar as pessoas diretamente. A partir do agravamento da crise do novo coronavírus, tornou-se mais difícil trabalhar algumas ações presenciais, principalmente aquelas realizadas em escolas municipais e estaduais. Passamos, então, a trabalhar mais intensamente o envolvimento de nossos associados em campanhas de doação de máscaras, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), cestas básicas e outros recursos mais focados no problema atual.

O Instituto Algar, por sua vez, tem utilizado lives em redes sociais para manter contato com jovens que participavam de programas educacionais e que, devido à pandemia, estão em isolamento social. Alguns exemplos são transmissões ao vivo com brincadeiras educativas para crianças e discussões sobre capacitação profissional e mercado de trabalho para jovens que começaram ou vão começar a procurar seu primeiro emprego.

Uma reavaliação constante é feita para verificarmos qual a melhor maneira de direcionar nossos esforços para ajudar ao próximo. O valor máximo do nosso negócio e de nossa organização é gente servindo gente. Mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia, é fundamental manter vivo um programa consistente de voluntariado, ainda que adaptado – afinal, se empresas estruturadas estão sendo diretamente impactadas pela covid-19, quem dirá aqueles que mais precisam de suporte e assistência social.

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Júlio César Emmert

Júlio César Emmert é diretor de gente da Algar Tech