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Na Radix, empresa de engenharia e de softwares, a ideia da liberação do uso da bermuda nasceu em 2013 por meio dos próprios funcionários que foram conversar com a direção da empresa sobre o tema.
Paulo Armando, gerente geral e sócio da Radix, conta que os diretores atenderam prontamente o pedido. “O maior benefício, além de aliviar o calor, é a satisfação e bem-estar dos radixianos. A equipe fica satisfeita de ver uma sugestão ser atendida e se sente mais estimulada a dar novas ideias e a ter orgulho de trabalhar em uma empresa moderna, que foge de qualquer modelo pré-moldado e tradicional”, diz.
A direção aceitou o pedido dos colaboradores, mas com certas ponderações. Usar a bermuda com consciência é uma delas. “Short não é bermuda”, indica a diretoria. Ter uma calça sempre à mão, caso surja uma reunião de última hora, é outra sugestão da direção. A empresa de tecnologia para recrutamento Catho também aderiu ao movimento da liberação da bermuda. “Não temos uma cultura de uso de roupas formais; o jeans e camisas polo já fazem parte do dress code e, sendo assim, era natural deixarmos nossos colaboradores mais à vontade em dias de 37 graus”, informa Angélica Nogueira, gerente de RH da Catho.
Bermuday Os colaboradores do Hotel Urbano, agência de viagens on-line, também já estão mais à vontade. Por lá, a bermuda é rotina e foi liberada desde a criação da empresa, em janeiro de 2011. “O uso da bermuda não atrapalha em nada o rendimento profissional, pelo contrário, serve de incentivo nos dias de calor”, afirma João Ricardo Mendes, cofundador do Hotel Urbano. “Vendemos qualidade de vida e é essencial que ela faça parte do dia a dia da nossa equipe”, ressalta. E no Hotel Urbano não existe essa de estação; mesmo no inverno os funcionários da agência podem usar o dress code despojado. E sua empresa também está disposta a iniciar o debate do novo dress code? |