Você é mulher e quase “congela” com o ar-condicionado do prédio da sua empresa? Segundo uma pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, isto se deve a este sistema ser machista. Publicado na revista Nature Climate Change, o estudo constatou que os ares-condicionados dos edifícios comerciais foram projetados para atender ao metabolismo de um homem de meia-idade. O das mulheres, no entanto, tem taxas menores e, por isso, elas tendem a preferir uma temperatura até 3 graus mais alta.
O estudo acompanhou 16 mulheres no seu ambiente de trabalho e concluiu que sua taxa metabólica chega a ser 32% mais baixa do que a dos homens. Assim, seu conforto seria garantido com um ar-condicionado a 25ºC. Os ares-condicionados dos prédios, porém, foram projetados nos anos 1960 e consideram 22ºC como uma temperatura agradável.
O estudo foi publicado no início da semana e repercutiu nas redes sociais. Houve gente que concordou com a sugestão do estudo de considerar o metabolismo feminino. Já outros discordaram dizendo que, para frio, há solução: colocar uma blusa.
@g1 Isso eu já sabia. Chefes engravatados e de blazer morrem de calor e o resto que passe frio. Precisa de estudo pra isso? kkkk
— Rosana Misson (@rosanamisson) 4 agosto 2015
@g1 A temperatura do ar deve ser regulada na opção +baixa, pois quem sente frio pode se agasalhar, quem sente calor não tem o q fazer: óbvio
— Muttley (@Muttley1915) 4 agosto 2015
Além da repercussão do público, um site norte-americano publicou um artigo explicando que há mais estruturas dos escritórios que não foram feitas para abrigar mulheres. Entre os exemplos, estão os banheiros de locais de trabalho mais antigos e a falta de locais para amamentar.