“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Certamente você já deve ter visto esta frase, trecho de O Pequeno Príncipe, livro do escritor francês Saint Exupéry. Na maioria das vezes, ela é citada quando nos referimos a relacionamentos afetivos, mas também pode ter um impacto significativo na sua vida profissional.
A autorresponsabilidade está ligada à disciplina, compromisso, proatividade, capacidade de assumir riscos e autorreflexão, atitudes necessárias para desenvolver mentalidade positiva e autoconfiança”, afirma a palestrante no assunto Louise Soares, especialista em Saúde Integrativa.
“Profissionais que não acreditam em sua capacidade física, mental e intelectual não colhem bons resultados, mesmo que se esforcem exaustivamente. Por isso, precisam expandir a consciência com injeções de ânimo e garra para superar desafios e se sentirem capazes de assumir responsabilidade por seus atos”, conta Louise Soares.
Segundo ela, toda pessoa pode e deve ser protagonista da própria vida pessoal e profissional. Existem recursos para isso. Um deles é entender que somos um só e que os problemas da vida pessoal podem, sim, impactar na rotina de trabalho na empresa se você não estiver atento.
“Sabemos que resultado depende de engajamento, mas se estivermos presos a problemas pessoais, não conseguimos ser responsáveis no trabalho. Muitos profissionais não conseguem separar as coisas e acabam deixando a vida pessoal minar sua produtividade no trabalho”, acrescenta a Dra. Louise.
Neste processo, os gestores têm papel importante e, também, de muita responsabilidade. É importante que eles saibam delegar tarefas corretamente, motivar os colaboradores a agirem de uma maneira mais autônoma e desenvolver uma postura de autorresponsabilidade.
A abordagem dentro da empresa que estimule seus funcionários quanto a mudança de hábitos, inteligência mental-emocional, disciplina e foco nos objetivos pode transformar o resultado de profissionais, equipes e empresa como um todo.
“Até hoje, ainda é raro empresas que abrem espaços para diálogos sobre relacionamentos tóxicos, mentalidade fixa, conflitos, comportamentos destrutivos e sentimentos de autodesvalorização, que acarretam muitos prejuízos à carreira dos colaboradores. Então é importante abrir os olhos para isso e, principalmente, abrir um canal de conversas de qualidade”, afirma a palestrante Louise Soares.