BlogaRH
Oferecido por Intel

Como as empresas podem (e devem) fazer o mês do orgulho durar 12 meses

É muito importante que as empresas internalizem uma agenda voltada para temas ligados à comunidade LGBTQIA+ e que fortaleça o debate entre os stakeholders

Junho é o mês do orgulho, um mês que representa muita luta, luta por liberdade, pela não violência, não preconceito e, por incrível que pareça, por mais espaço no mercado de trabalho. Parece (e é) repetitivo falarmos de maior diversidade e inclusão no mercado de trabalho, mas é algo que tem que continuar a ser abordado constantemente até o ponto em que, de fato, não precise mais. É evidente que ainda hoje existe um comportamento vicioso institucional que segrega e afasta bons candidatos, desde exigências que não serão necessárias para a atuação no cargo, até a “não neutralidade da própria seleção”: em outras palavras, os vieses inconscientes. Em resumo: precisamos fazer o mês do orgulho durar o ano inteiro.

É muito importante que as empresas tragam para dentro de casa uma agenda voltada para temas ligados à comunidade LGBTQIA+ e que fortaleça o debate entre os funcionários da companhia e demais stakeholders. Quando falamos de sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBTQIA+, não podemos esquecer que muitas vezes será a primeira vez que esse funcionário terá contato com o assunto. Portanto, sensibilizar perpassa diretamente pela educação para a criação de ambientes inclusivos. De modo geral, se preocupar em criar uma equipe diversa e equiparar oportunidades que alcancem todas as classes sociais, gêneros, raças, orientações, é um assunto urgente e fundamental nas organizações. Para isso, há de se ter políticas de diversidade e inclusão que norteiem as contratações, bem como a permanência desses candidatos e candidatas no ambiente de trabalho. Podendo assim, melhorar a produtividade, promovendo e apostando em diferentes bagagens e características. 

A diversidade além de colocar mais pessoas desenvolvendo suas habilidades, movimentando a roda do consumo e descentralizando o poder, também amplia olhares dentro da organização, trazendo leveza para o clima organizacional através das relações humanas estabelecidas. Com isso, estimula também a acessibilidade, contando com o apoio de quem mais sabe sobre a necessidade dela: quem precisa. Quando falamos da importância do papel das empresas no trabalho com o Estado e a sociedade, trata-se de respeitar e promover os direitos humanos na promoção da igualdade de oportunidades e do tratamento justo das pessoas, criando um ambiente respeitoso e saudável. 

A Intel Brasil, por exemplo, é signatária do Fórum de Direitos e Empresas LGBTI+ desde 2019 e participamos ativamente para promover direitos LGBTQIA+ dentro e fora da nossa companhia com ações com PrograMaria e TransEmpregos, por exemplo, que buscam capacitar melhor pessoas trans e fomentar maior diversidade no mercado de trabalho. Para nós, diversidade e inclusão não é um assunto novo. Estamos há muitas décadas nessa jornada, temos Grupos de Recursos de Funcionários (ERG em inglês) ou Comunidades Intel, que hoje somam mais de 30, que nos ajudam a construir um ambiente de diversidade e entusiasmo como um ótimo lugar para trabalhar. Organizado por raça, nacionalidade, gênero, paternidade, habilidades diversas, educação e outras afinidades. Esses grupos desenvolvem comunidades interna e externamente. Inclusive, um dos nossos grupos de afinidade, o iGlobe, que conta com funcionários LGBTQIA+ e aliados, completa 27 anos em 2022.

Investir em diversidade e inclusão é um trabalho contínuo, não momentâneo. Ocorreram muitos avanços nos últimos anos, mas ainda há muito a ser feito, por isso estabelecer planejamentos reais e de curto, médio e longo prazo projeta um futuro diferente para toda população.

Compartilhe nas redes sociais!

Enviar por e-mail


Roberta Knijinik

Roberta Knijinik é a Gerente de Vendas e Marketing da Intel Brasil e líder da América Latina do WIN (Women at Intel Network), programa de empoderamento feminino e equidade de gênero da Intel.