Jorge Hoelzer à direita e João Paulo Pacifico à esquerda

De acordo com grande parte dos manuais de negócios, digamos 99,9%, destacam a inovação como chave para o sucesso e a longevidade de empresas. Mas encontrar a exata definição de inovação e como lidera-la não é tarefa extraída de um manual. É preciso técnica e muito tato com as pessoas, condutoras da inovação. Para tanto, o painel Lideranças Inovadoras trouxe os líderes João Paulo Pacífico, CEO do grupo Gaia, Jorge Hoelzer, membro do conselho da Mercur e Rachel Maia, CEO da Pandora, para discorrer sobre o tema.

Para Hoelzer, a primeira tarefa é definir o conceito da palavra. “Viver é inovar. Se você acorda e resolve tomar um café com mais leite do que o usual, você já está inovando”. Definido isso dentro das organizações, o conselheiro da Mercur ressalta que a liderança deve conectar um propósito a inovação e conduzi-la por todos os níveis da empresa. “A grande inovação das pessoas é viver por propósitos”, completou

Rachel à direita e a moderadora

“Não tente imitar a inovação de outras empresas, trilhe a sua própria”. Esta foi a dica do CEO do grupo Gaia. Para ele, o RH também tem papel preponderante nessa questão. Como exemplo Pacífico citou uma pequena inovação comportamental em sua organização, a criação do Senhor Gentileza. O boneco sempre é repassado para alguém que foi gentil com o outro. “É um pequeno ritual inovador que estimula a gentileza entre as pessoas”.