A abertura da Copa do Mundo da Fifa começa na quinta-feira, 14. No domingo, à tarde, a Seleção Brasileira entra em campo para o seu primeiro jogo, e os dois outros – da fase de grupos – acontecem em dias úteis e em horário comercial. Nestes dias de pré-Copa um dos assuntos mais comentados pelos profissionais é como será a organização da empresa para os jogos. Entrada mais tarde, liberação mais cedo para assistir ao jogo em casa, folga no dia e compensação das horas ou pausa no trabalho para assistir na empresa? 

Uma coisa o profissional precisa saber: a empresa, por lei, não é obrigada a liberar o funcionário em dias de jogos dos grandes eventos esportivos. Nem mesmo quando é do Brasil. Mas, é preciso que ambos, colaborador e empresa entrem em acordo, para que não ocorra baixa de rendimento na produtividade ou mal-estar.

A 4a edição do Índice de Confiança Robert Half traz um recorte sobre a percepção de recrutadores e profissionais empregados qualificados quanto a assuntos relacionados à Copa do Mundo, onde ouviu 387 recrutadores do Brasil (profissionais responsáveis pelo recrutamento dentro das empresas), no período de 9 de abril e 24 de maio de 2018.

Segundo a pesquisa, 77% acreditam que o número de faltas durante grandes competições esportivas se mantém, e 19% acreditam que aumenta. Para 46% dos recrutadores respondentes, durante os jogos do Brasil o rendimento dos funcionários cai.

O que as empresas planejam para seus funcionários nos dias de jogos do Brasil? 41%, a maioria, vão liberar os colaboradores para assistirem aos jogos fora da empresa, mas nos demais jogos o expediente será normal. Já 30% vão disponibilizar TVs no escritório para as equipes assistirem aos jogos.

A pesquisa ouviu também profissionais qualificados com idades de 25 anos ou mais e profissionais responsáveis pelo recrutamento dentro das empresas). 41% preferem assistir aos jogos com a família. Quando questionados se planejaram férias conciliando com o período da Copa, 96% disseram que não.

A pesquisa da Robert Half é trimestral (1a edição – 28.08.2017; 2a edição – 24.11.2017; 3a edição – 28.02.2018; e 4a edição – 30.05.2018). O Índice mapeia a percepção de 1161 profissionais qualificados (387 empregados, 387 desempregados e 387 recrutadores – profissionais responsáveis pelo recrutamento dentro das empresas), de diferentes regiões do País. O estudo considera profissionais qualificados aqueles com idade igual ou superior a 25 anos e formação superior, de diferentes regiões do Brasil.