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Pelo fato de a maioria dos jovens das gerações Y e Z se relacionarem maciçamente por meio das redes sociais ou via comunicadores instantâneos, algumas consultorias de coaching resolveram investir em plataformas on-line, utilizando ferramentas como Skype, Facetime, Google Hangouts e até mesmo o WhatsApp para oferecer seus serviços. Mas será que esse caminho é válido para todas as situações?
“Em um aprimoramento de carreira, nada substitui o contato pessoal. No entanto, para atingir os mesmos resultados realizados em sessões on-line é preciso ter ‘quilometragem’ de coaching para atender de forma adequada”, comenta Felipe Maluf, sócio-diretor da YCoach, que aplica o coaching virtual. Atualmente, a companhia já atende cerca de 20% de todas as demandas dessa maneira, fornecendo suporte aos profissionais de diferentes regiões desde Santos e Guaratinguetá (SP), João Pessoa (PB) e até Xangai, na China. É o caso da brasileira Bruna Agostine, de 32 anos, que atua no ramo de moda e faz o aprimoramento na cidade chinesa há 10 meses. “Não me senti desamparada, muito pelo contrário. A qualquer instante do dia, mesmo com o fuso horário, eu posso acionar ou me comunicar com a empresa, seja por e-mail ou por uma mensagem pelo celular”, conta.
A jovem esclarece, ainda, que um dos itens primordiais que a fez optar por desenvolver sua carreira por meio do coaching a distância foi a rapidez que a tecnologia proporciona na resolução dos problemas. “A tecnologia e suas ferramentas permitem que eu acesse toda a minha rede de contatos a qualquer momento. Agora, descobri que até meus questionamentos relacionados à carreira são resolvidos a distância e com a mesma velocidade”, diz.