Não é só sobre cuidar do planeta ou oferecer programas de bem-estar. Quando o RH assume o cuidado com as pessoas como valor central de suas estratégias, a cultura se torna mais humana e o engajamento mais genuíno. Ambientes saudáveis são frutos de decisões consistentes, e não de ações pontuais. É isso que mostram as empresas premiadas no Melhor RH Innovation ao integrar os pilares do ESG à gestão de pessoas e colocar a Felicidade Corporativa como propósito. Não se trata de agradar o colaborador, mas de construir espaços coerentes com os valores da empresa e as expectativas do público. É esse alinhamento que diferencia empresas realmente inovadoras daquelas que apenas acompanham as tendências do mercado.
Mas transformar bem-estar em parte da estratégia exige mais do que boas intenções — pede consistência, escuta ativa e ações alinhadas à cultura. Nos cases reconhecidos no Melhor RH Innovation, fica evidente como o encontro entre pautas tão potentes como ESG e Felicidade Corporativa tem ressignificado a forma como se cuida das pessoas dentro das organizações. Apostando nesse caminho, empresas como Naturgy, OLX, Fiagril, Transpetro e Grupo Marista vêm promovendo iniciativas de valor: do fortalecimento da saúde emocional à criação de espaços de diálogo, passando por hábitos mais saudáveis até a conexão com causas socioambientais.
Naturgy – saúde emocional como estratégia global
Na Naturgy, multinacional líder no setor de gás e eletricidade, o bem-estar dos colaboradores se tornou um valor estratégico para a área de Recursos Humanos. De olho nisso, a empresa apostou na criação da Escola da Felicidade (Happiness Academy), um projeto global, premiado em primeiro lugar na categoria Felicidade Corporativa, que tem como proposta fortalecer a saúde emocional e o engajamento das equipes, Com cerca de 50 formações disponíveis, o programa tem mostrado um impacto significativo na cultura: em poucos meses, houve uma redução de 40% nos afastamentos por estresse e o índice de satisfação chegou a 9,4 pontos.
Mais do que um projeto isolado, a iniciativa faz parte de um modelo de Organização Saudável que a empresa já adota há mais de uma década, com base no ISO 45001 – norma internacional relacionada ao sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional. A proposta da Escola da Felicidade é clara: criar um ambiente onde as pessoas se sintam fortalecidas, motivadas e felizes — o que exige uma gestão de pessoas voltada para o bem-estar. “Criamos um ambiente onde os funcionários se sintam fortalecidos, valorizados, motivados e felizes, o que, por sua vez, impulsiona o sucesso e a sustentabilidade da empresa”, afirma Daniele Conrado, diretora de Pessoas e Recursos da Naturgy.

A Happiness Academy tem pilares bem definidos, como motivação, relações positivas e alinhamento entre os objetivos do colaborador e os da organização. Para Daniele, essa combinação fortalece não apenas o clima dentro da empresa, como impulsiona a busca por resultados e reforça o orgulho de pertencer. A ideia, segundo ela, é promover um ciclo virtuoso e tangível, onde a felicidade no trabalho deixa de ser abstrata e passa a ser construída diariamente com intencionalidade e escuta ativa. “O engajamento do colaborador também contribui para a retenção de talentos, índice importante para a sustentabilidade do negócio.”
Felicidade Corporativa como caminho de pertencimento
No Brasil, o projeto foi integrado à Universidade Corporativa e à Transformational Leadership Academy da Naturgy, respeitando as especificidades culturais e o momento da equipe local. A flexibilidade do formato permitiu adaptar os conteúdos às necessidades reais dos colaboradores, sem abrir mão da essência global da iniciativa. Com isso, a empresa passou a incentivar de forma ainda mais intencional o protagonismo individual e o alinhamento do público com a cultura. “Esse modelo visa desenvolver nos colaboradores o sentimento de pertencimento, a autorrealização e o alinhamento de valores pessoais e organizacionais, para enfrentarem desafios e contribuírem para um desempenho sustentável”, explica a diretora.
Na Naturgy, construir um ambiente seguro e agradável é um processo contínuo — e fatores como educação, autoconhecimento e hábitos saudáveis são componentes importantes dessa equação. Nesse caminho, uma cultura positiva e voltada ao bem-estar deixa de ser uma simples meta para se tornar um meio de fortalecer vínculos, ampliar a produtividade e humanizar a cultura no dia a dia. E quando esse cuidado é sustentado por uma atuação consistente do RH, conectada aos princípios de ESG e de Felicidade Corporativa, o impacto vai além da organização: alcança parceiros, familiares e até a comunidade ao redor. “A felicidade corporativa desempenha um papel essencial, contribuindo para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e engajador”, finaliza Daniele Conrado.
OLX – cultura clara, escuta ativa e bem-estar no centro
Se na Naturgy o bem-estar emocional foi o ponto de partida para inovar, no Grupo OLX o caminho escolhido teve como base a escuta ativa para promover essas transformações. Sem dúvida, mudar a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho exige mais do que empatia: pede um RH presente, estratégico e disposto a enfrentar as dores do dia a dia. Foi a partir dessa lógica que nasceu o case “Nosso Jeito de Ser”, premiado em segundo lugar na categoria Felicidade Corporativa.
Combinando escuta ativa de colaboradores de todos os níveis hierárquicos, análise de dados e tendências de aprendizagem, a OLX conseguiu mapear as dores culturais e definir, com mais clareza e intenção, os atributos e comportamentos a serem estimulados. O trabalho também incluiu diagnósticos sobre a prática de autodesenvolvimento na empresa, além de levantamentos específicos sobre os impactos da cultura na produtividade e no bem-estar.
Em um cenário em que as empresas precisam ser, ao mesmo tempo, mais produtivas, inclusivas e adaptáveis, cabe ao RH liderar essas transformações, assumindo seu protagonismo na gestão de pessoas. É o que defende Christiane Berlinck, vice-presidente de RH do Grupo OLX. “Vale a pena estimular uma cultura que promova um ambiente de trabalho em que ideias e vozes podem e devem ser escutadas, além de um ‘orquestramento’ organizacional que ajude nesse debate de forma interdepartamental.”

Clareza, propósito e direção no dia a dia
Essa construção coletiva deu origem a um modelo que passou a orientar tanto as decisões estratégicas quanto as mais rotineiras. Liderança, trabalho e aprendizado deixaram de ser conceitos soltos e passaram a guiar a forma como as relações acontecem dentro da OLX. Em outras palavras, o “Nosso Jeito de Ser” não transformou só o RH, como mudou também o jeito como os times se conectam com metas, entregas e propósito. Christiane conta o projeto traduz o DNA da empresa em atributos e comportamentos esperados dentro de uma cultura que prioriza a Felicidade Corporativa. “Entendemos que uma cultura de alto desempenho é sustentada por cinco pilares: times capazes, metas e objetivos alinhados, comunicação e modelo de trabalho transparente e eficiente, liderança forte e estratégia clara”, complementa.
Cientes sobre o que se espera deles, os colaboradores passaram a caminhar com mais autonomia e disposição para investir no próprio desenvolvimento. Saber a direção ajudou a destravar decisões, melhorar as entregas e fortalecer a conexão com a cultura. “O fato de saber o que é esperado e ter uma visão clara dos objetivos permite aos times traçarem caminhos mais eficientes e ajustes de rota quando necessário, assegurando que as pessoas dediquem seu tempo a ações significativas”, reflete a VP de RH. E isso fez diferença. Após o lançamento do projeto, os índices medidos pela ferramenta Pulses subiram: bem-estar subiu de 84% para 86% e engajamento de 85% para 88%. São números que, segundo ela, colocam a OLX acima da média do mercado — e mais conectada com quem faz tudo acontecer.
Com o RH como condutor dessa estratégia, foi possível alavancar a Felicidade Corporativa e, ao mesmo tempo, fazer valer o tripé ESG, evidenciando que uma cultura forte não se constrói com fórmulas prontas, mas com presença e escuta. “O ‘Nosso Jeito de Ser’ do Grupo OLX prioriza o protagonismo e o autodesenvolvimento, ao passo que não abre mão de feedbacks e insights guiados por lideranças que empoderam os colaboradores ao valorizarem as diferenças e criarem espaços psicologicamente saudáveis para a divergência e o crescimento de todos”, destaca Christiane. Mais do que um reposicionamento cultural, o projeto tem gerado impacto real no clima, no desempenho e no sentimento de pertencimento.
Fiagril – bem-estar que faz sentido
Na Fiagril, por sua vez, o cuidado com as pessoas ganhou forma por meio do programa Faz Bem, que cresceu junto com a cultura da empresa. Reconhecida em 3º lugar na categoria Felicidade Corporativa, a iniciativa nasceu como um programa de bem-estar, mas não demorou muito para se consolidar como um movimento contínuo de escuta e valorização. Ao longo de suas quatro edições, o Faz Bem mostrou que saúde e qualidade de vida não são apenas complementos, mas parte da estratégia de negócio. “Mais do que um programa de saúde e bem-estar, ele se tornou um pilar estratégico da cultura organizacional, reforçando a conexão entre as pessoas e a empresa”, afirma Dionéia Canci, diretora de Gente e Gestão da Fiagril.
Segundo ela, a iniciativa é um reflexo direto do compromisso da empresa em promover um ambiente de trabalho acolhedor, saudável e produtivo. E complementa: “A saúde física e mental impacta diretamente na motivação, produtividade e no senso de pertencimento”. Palestras, ações educativas, estímulo à atividade física e personalização de iniciativas são algumas das ações promovidas pelo programa, que tem como mote “escutar, adaptar e responder”. Para Dionéia, o resultado desse cuidado vai muito além dos números. “Esse acompanhamento constante fortalece vínculos, criando um ambiente onde as pessoas se sentem cuidadas e valorizadas.”

Quando o cuidado vira cultura
A partir da coleta e análise de dados relacionados à saúde e bem-estar, o RH da Fiagril passou a atuar com ainda mais estratégia, tendo a Felicidade Corporativa como norte. Com esse olhar mais apurado, tornou-se possível antecipar desafios e propor soluções alinhadas à realidade das pessoas. “Com esses dados, podemos propor temas relevantes, avaliar novos benefícios, agir pontualmente em casos mais graves e garantir um suporte mais efetivo aos colaboradores”, explica Dionéia. Essa atuação preventiva ajudou a reduzir o absenteísmo, ampliar o engajamento e fortalecer uma cultura de valorização contínua, em que as pessoas se sentem cuidadas, reconhecidas e motivadas a seguir contribuindo.
A consistência do programa também tem feito diferença na retenção de talentos na Fiagril. Histórias como a do gerente Ricieri Donato, que perdeu 25 quilos e ganhou autoestima com a ajuda do projeto, e da analista Rosenil Magalhães, que se reencontrou profissionalmente após a maternidade, mostram como o Faz Bem tem transformado vidas. Para Dionéia, esses resultados têm tudo a ver com o impacto emocional que a cultura pode gerar. “A felicidade corporativa está diretamente ligada à autonomia e ao senso de realização dos colaboradores”, afirma a diretora de Gente e Gestão, destacando que o programa estimula uma mentalidade de cuidado, ao mesmo que inova ao reforçar o papel do RH nessas transformações
O RH como guardião da felicidade
Falando em gestão de pessoas, o RH, aqui, deixa de ser operacional para ocupar o lugar de guardião do equilíbrio entre performance e qualidade de vida. É uma atuação que une propósito, inovação e impacto real — e que também fortalece a agenda de ESG, ao cuidar das pessoas com intenção e visão de futuro. No fim das contas, quando o colaborador sente que o ambiente favorece seu desenvolvimento e bem-estar, ele se conecta com a cultura de forma mais genuína. E esse vínculo, quando bem cultivado, se traduz em engajamento.
Segundo Dionéia, o reconhecimento no Melhor RH Innovation só reforça que a empresa está no caminho certo, construindo um futuro coerente com os valores que defende. “Investir no cuidado com as pessoas não é uma tendência, é uma estratégia de longo prazo para impulsionar resultados e fortalecer a marca empregadora.” Ao potencializar a inovação por meio de pautas tão cruciais como ESG e Felicidade Corporativa, e colocar o RH no centro dessa transformação, a Fiagril mostra que bem-estar faz parte da estratégia. “O Faz Bem não é apenas um programa de qualidade de vida, mas um catalisador de mudanças culturais dentro da empresa”, finaliza Dionéia Canci.
Transpetro – sustentabilidade que se aprende na prática
Na Transpetro, o tripé “ambiental, social e de governança”, o famoso ESG, não fica apenas no discurso, ganhando corpo no dia a dia pela atuação de um RH comprometido com as pessoas, com o desenvolvimento e com a Felicidade Corporativa. Com o case “Treinamento em resposta a vazamento de óleo no mar com uso de simuladores”, a empresa conquistou o 1º lugar no Melhor RH Innovation em duas frentes poderosas: ESG e Capacitação e Desenvolvimento. A iniciativa une tecnologia, prevenção e qualificação técnica para preparar as equipes para situações de emergência ambiental com segurança, precisão e consciência.
O projeto foi desenvolvido a partir de uma demanda real da área de contingência, mas ganhou força pela forma como o RH traduziu a necessidade em estratégia de formação. Para Gilberto Maciel, consultor da Academia Transpetro, esse alinhamento entre gestão de pessoas e operação foi o que tornou tudo possível. “Isso foi importante para oferecermos soluções educacionais, ouvirmos as necessidades e desenvolvermos treinamentos específicos”, conta. Com simulações de alta complexidade, os treinamentos permitem que os colaboradores vivenciem, em um ambiente controlado e com riqueza de detalhes, os desafios extremos que enfrentariam no mar.
Treinamento com propósito e impacto real
Mais do que uma ação de qualificação técnica, o projeto é um exemplo de como desenvolver pessoas também é uma forma de impulsionar os compromissos ambientais, sociais e de governança da empresa. Ao capacitar os colaboradores para atuarem com segurança, o RH fortalece a cultura de prevenção, amplia a responsabilidade compartilhada e mostra, na prática, como o ESG começa dentro de casa.

Na prática, cada simulação é uma oportunidade de reforçar o impacto que uma atitude bem treinada pode ter — não só para a operação, mas para a sustentabilidade do negócio como um todo. “Ao oferecermos diversas possibilidades de treinamento, seja em plataformas de EAD, seja com uso de simuladores, demonstramos nossa constante preocupação em qualificarmos cada vez mais o colaborador, para que ele esteja capacitado a exercer sua atividade com segurança”, destaca Gilberto.
A força desse case está justamente na articulação entre áreas, no uso inteligente da tecnologia e na visão de futuro que permeia cada etapa. Com o RH como articulador do ESG e a Felicidade Corporativa conectada à sensação de preparo e pertencimento, o projeto mostra que o engajamento também nasce do cuidado. E quando esse cuidado está alinhado aos pilares do ESG, a transformação acontece de forma concreta e mensurável, não ficando restrita a um determinado setor. Segundo Gilberto, o sucesso da iniciativa tem inspirado outras equipes a repensarem como preparam suas pessoas para os desafios de um mundo em constante transformação. “Um ambiente amigável para apresentar novas ideias e o sucesso de iniciativas inovadoras certamente servem de inspiração”, finaliza.
Grupo Marista – inclusão que fortalece a cultura
Depois de mostrar como tecnologia, capacitação e sustentabilidade se integram ao dia a dia Transpetro, o olhar se volta, agora, para outro eixo essencial da inovação em gestão de pessoas: o impacto social. No Grupo Marista, ele se materializa em um programa que conecta os pilares do ESG à promoção da Felicidade Corporativa, com o RH atuando de forma sensível e estratégica no papel de agente de transformação. Com o Programa Jovem Aprendiz, premiado em 2º lugar na categoria ESG, a instituição fortalece a inclusão de adolescentes em situação de vulnerabilidade, oferecendo não só formação técnica, mas também um ambiente onde escuta, senso de pertencimento e desenvolvimento humano caminham juntos.
A maioria dos jovens que participa do programa vive em um território de alta vulnerabilidade social vizinho à sede do Grupo, em Curitiba. Ao todo, são 66 aprendizes distribuídos entre o ambiente corporativo, a PUC-PR e os hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru – sendo 60% deles moradores da comunidade e 58% autodeclarados negros. Para Leandro Figueira Neto, diretor de RH do Grupo Marista, o programa vai além da formação técnica e mostra, na prática, como é possível unir impacto social e cultura organizacional a uma proposta inovadora de desenvolvimento humano. “Ao investirmos na capacitação desses jovens, promovemos inclusão, fortalecemos nossa cultura e reforçamos nosso compromisso com a sustentabilidade”, pontua.
Desenvolvimento com valores e propósito
Com o RH à frente de todo o processo — e aqui Leandro Figueira Neto faz questão de reforçar que a ideia é justamente mostrar o impacto real e positivo que a área pode gerar — o Programa Jovem Aprendiz desenvolve uma trilha baseada nos valores que sustentam a cultura do Grupo Marista. Esse é o coração do projeto. Ao longo dos dois anos de contrato, os jovens participam de oito encontros, cada um inspirado por um valor institucional, de Amor ao Trabalho e Simplicidade até Solidariedade e Sustentabilidade.
São momentos de troca, aprendizado e acolhimento. “A partir dos nossos valores, construímos encontros com palestras, dinâmicas e outras vivências que vão além do desenvolvimento de soft e hard skills. Desde o início, os aprendizes são conectados à missão da instituição, o que gera pertencimento, propósito e mais engajamento”, explica Leandro, destacando que essa abordagem também fortalece, de forma orgânica, a cultura organizacional.

Não se trata, portanto, de mais um programa de formação de talentos, mas de uma jornada voltada à formação de cidadãos, preparados para lidar com os desafios do mercado de trabalho e da vida pessoal. Nas palavras de Leandro, o que torna essa jornada ainda mais rica é, justamente, a combinação entre formação cidadã, incentivo à autonomia e um olhar atento ao cuidado com o outro — pilares que aproximam o programa das diretrizes ESG e dão sentido ao caminho que o Grupo Marista vem construindo, voltado à Felicidade Corporativa e com um RH no papel estratégico de provocador de mudanças.
Não à toa, a trilha aborda temas que têm tudo a ver com essa proposta, como autoconhecimento, diversidade, educação financeira, elaboração de currículo e entrevista de emprego. E para garantir que tudo isso tenha um efeito real, o RH acompanha de perto a experiência dos aprendizes, com muito diálogo e trocas frequentes com os gestores. “Ao adotar práticas como escuta ativa, o programa valoriza a voz dos jovens e os reconhece como sujeitos ativos no seu processo de aprendizagem, incentivando o protagonismo”, reforça o porta-voz. Esse acompanhamento próximo permite identificar pontos de atenção, incentivar a efetivação e mapear oportunidades em outras áreas da instituição, ampliando o alcance do programa e transformando a jornada dos jovens em algo muito maior que uma experiência profissional.
ESG, bem-estar e RH juntos
Além dos encontros presenciais, o programa se estende para o digital com a Plataforma Transformar, que libera novos conteúdos ao longo da jornada para desenvolver habilidades técnicas e comportamentais. Há também encontros extras, pensados para aprofundar os vínculos e ampliar a vivência dentro da instituição. Com tantas formas de engajamento, o impacto dessa iniciativa acaba reverberando em toda a organização. A presença desses jovens estimula nas equipes e lideranças um olhar mais empático, ao mesmo tempo que coloca em evidência valores tão cruciais como diversidade, inclusão e solidariedade.
Mais do que um bom programa, trata-se de uma ação coerente com tudo o que o Grupo Marista defende. No eixo social, ele amplia o acesso ao mundo do trabalho e fortalece a equidade. No quesito governança, reforça os valores e o compromisso com a ética. E no dia a dia, torna o ambiente corporativo mais atento, aberto e consciente do papel que o RH pode ter na construção de uma cultura diversa, humana e alinhada às diretrizes ESG à Felicidade Corporativa. “Quando o RH se aproxima das pessoas, entende suas realidades e atua com intencionalidade, ele deixa de ser apenas uma área de apoio e passa a ser um motor de transformação”, finaliza Leandro Figueira Neto. No fim do dia, é gente cuidando de gente.
💡Faça parte do universo de inovação no RH
Quer acompanhar as últimas tendências e insights sobre inovação na gestão de pessoas? Cadastre-se na newsletter exclusiva do Melhor RH Innovation e fique por dentro de tudo. Além disso, acesse melhorrhinnovation.com.br e descubra os detalhes dessa iniciativa única no país, promovida pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação, em parceria com a plataforma Melhor RH. Lá, você encontrará informações importantes sobre a premiação e conteúdos especiais sobre o universo