O recente levantamento realizado pelo Pandapé, software de Recursos Humanos do Infojobs, em colaboração com a Impulso, revelou balanço sobre as práticas de diversidade, inclusão, responsabilidade social (ESG) e saúde mental nas corporações brasileiras. A pesquisa, realizada em maio de 2024, envolveu profissionais de RH de vários setores e traçou um panorama sobre as estratégias empresariais para o próximo ano.

Quanto às iniciativas de diversidade e inclusão, os resultados mostram que 24% das empresas estão desenvolvendo políticas e programas efetivos em todos os níveis organizacionais. Além disso, 21% dos entrevistados mencionaram a realização de treinamentos e workshops voltados para a temática, enquanto 17% afirmaram ter estabelecido metas mensuráveis e um acompanhamento constante do progresso. No entanto, um dado alarmante é que 39% das empresas ainda não adotaram um foco específico para incentivar essas práticas.

A Head de Recursos Humanos do Infojobs, Hosana Azevedo, alertou para a relevância crescente do tema: “O debate sobre diversidade e inclusão é cada vez mais essencial, não apenas para candidatos e colaboradores, mas também para clientes e fornecedores. É preocupante que 39% das empresas não tenham um direcionamento claro nesse sentido, uma lacuna que aponta para uma área crítica que necessita de melhorias urgentes.”

Em relação às práticas de ESG, a pesquisa revelou que 25% das companhias estão investindo na transparência e na prestação de contas em suas operações. Ao mesmo tempo, 24% das organizações também se dedicam a promover a diversidade e inclusão, enquanto 15% visam reduzir sua pegada de carbono e implementar iniciativas sustentáveis. Contudo, 36% dos entrevistados reconheceram que não estão realizando ações específicas nessa área.

Outro ponto destacado pela pesquisa é a crescente preocupação com a saúde mental dos colaboradores. Somente 25% das empresas estão oferecendo programas de suporte psicológico e aconselhamento, enquanto 13% implementaram políticas de flexibilidade de horários e licenças voltadas ao bem-estar mental. Adicionalmente, 33% promovem campanhas de conscientização sobre saúde mental e redução do estigma. Entretanto, surpreende que 29% das empresas ainda não tenham instituído medidas concretas para apoiar a saúde mental no ambiente de trabalho.

Hosana enfatiza que “a transformação deve ser contínua e colaborativa, engajando todos os níveis da organização e da sociedade, para que possamos observar mudanças significativas no setor corporativo.”

Dedicação ao tema

A terceira edição do Fórum Melhor RH ESG e Comunicação – No limite da mudança, com especialistas do setor e gestores de RH, vai debater justamente os desafios e as urgências da cadeira ESG dentro das empresas, ocupando dois dias do calendário de setembro.

Promovido pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação e pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação, o evento acontece em 23 e 24/09, com discussões sobre como as principais mudanças e tendências legislativas irão afetar a área de Recursos Humanos, as vantagens que a Inteligência de Dados oferece na identificação de riscos e tomada de decisões, a importância de parcerias assertivas e do aprendizado contínuo, as principais tendências para quem deseja evoluir, o essencial para quem ainda está iniciando e, principalmente, a responsabilidade do RH na promoção da verdadeira mudança sobre o tema.

É on-line e gratuito, via YouTube das plataformas, com inscrições pelo link https://bit.ly/3FMRHESG.

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