Um estudo desenvolvido pela Randstad Global em 32 países, incluindo o Brasil, mostra que para a grande maioria dos profissionais a experiência profissional é o fator mais relevante na hora de galgar novos passos na carreira. De acordo com a pesquisa, 81% dos entrevistados escolheram a experiência em detrimento da formação acadêmica quando o assunto é uma nova posição no mercado. Esse dado é mais expressivo em países como a China (92%), Índia e Reino Unido (ambos 91%). O conceito também se aplica aos jovens, porém em menor extensão: 69% acreditam que a experiência é mais importante para os funcionários mais novos. As exceções são Dinamarca e Noruega, onde metade dos empregados não está convencida de que experiência pese mais que a formação. Ao mesmo tempo, funcionários da China (90%), Turquia (85%) e Reino Unido (82%) endossam a afirmação de que, para os jovens, experiência é mais importante do que a educação.
Encontrar um emprego
O relatório ainda analisou a confiança de iniciantes e seniores na busca por um novo emprego. Quase dois terços dos entrevistados acreditam que é mais difícil para os jovens com menos de 25 anos encontrar um emprego adequado. À medida que os funcionários concordam com essa afirmação, percebe-se que suas opiniões correlacionam-se com a difícil situação econômica de seu país: a Grécia recebeu a classificação mais elevada (91%), seguido por Itália e Espanha (ambos 89%).
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Se levarmos em consideração os dados encontrados no estudo parece ser ainda mais difícil para os trabalhadores em idade avançada encontrar um emprego do que para os jovens: quase nove em cada dez funcionários em todo o mundo acreditam que é muito difícil para este grupo. Esta pontuação é especialmente elevada na República Checa (97%), Grécia e Hungria (ambos 96%).