As famosas soft skills precisam estar no radar do contratante e de todo profissional que quer seguir competitivo no mercado. Mesmo que tanto se fale hoje, despertá-las no time e nos colaboradores ainda é um desafio para muitos gestores e empresas.
Se pararmos para analisar essas competências necessárias para o futuro, veremos que — se não todas –, pelo menos a maioria não é novidade no universo corporativo. Diz respeito a despertar a criatividade e o olhar crítico, o pensamento autônomo, a empatia, a capacidade de colaborar e trabalhar em equipe.
Há quantas décadas, afinal, o best seller de Daniel Goleman foi lançado?
Dito isto, se você ainda não pensou em como formar pessoas com soft skills, tão necessárias, leia os tópicos com as principais competências que a Sputnik, escola de educação corporativa, selecionou a partir de estudo do Fórum Econômico Mundial.
- Flexibilidade Cognitiva
Pensar fora da caixa e sair da zona de conforto precisa fazer parte da realidade de qualquer profissional. Mais do que uma frase-feita, isso significa estar disposto a expandir a mente, ampliar as formas de exercitar o pensamento e correr atrás de aprendizados que ainda não domina.
É fundamental adotar um mindset voltado ao Lifelong Learning. Ou seja, se atualizar constantemente com livros, cursos e eventos relacionados à área de atuação. Ampliar noções de conhecimento, entrando em contato com aprendizados não convencionais.
- Inteligência Emocional
Esta é uma das habilidades mais requisitadas hoje e está relacionada com a capacidade de gerenciar emoções conflituosas entre si e situações de muito estresse.
É importante sempre buscar o autoconhecimento e tentar filtrar, de tempos em tempos, o que funciona e o que é melhor deixar para trás.
Uma vez que estiver preparado para entender mais sobre o seu próprio lugar no mundo, pratique a empatia, ao estudar um pouco mais sobre as pessoas que estão ao redor.
- Pensamento Crítico
É uma habilidade valiosa porque, em situações de alta complexidade, esgotar os prós e contras pode ser o único caminho para encontrar a resposta mais completa aos que precisam. Praticar a arte de questionar a si mesmo e aos outros constantemente irá ajudar.
Também é importante ler e fazer cursos que ajudem a dar mais confiança e consistência aos posicionamentos. O aperfeiçoamento técnico em relação aos desafios profissionais ajuda a conquista mais confiança para fazer análises críticas de situações que precisam ser resolvidas.
- Resolução de Problemas Complexos
Este ponto tem tudo a ver com as mudanças da transformação digital, que atingiram um status permanente de fluidez e atualização. O desafio é resolver questões com as quais nunca se deparou anteriormente.
A resolução de problemas complexos é uma qualidade que se aperfeiçoa no decorrer dos anos, acompanhando a evolução profissional e a capacidade de aprendizado.
- Orientação de Serviço
Vivemos a era em que a experiência do usuário importa a ponto de ser um valioso recurso competitivo para uma empresa. A orientação de serviço é a disposição para servir, oferecer as melhores alternativas para o cliente e para os próprios companheiros de equipe.
É importante praticar a arte da gentileza e se questionar sobre quais esforços está realizando para tornar a jornada do seu colega tão agradável e prático quanto tenta para a sua própria.
- Coordenação com os outros
É a capacidade de desenvolver relacionamentos interpessoais consistentes, saudáveis e produtivos. Em outras palavras, a capacidade de trabalhar em equipe, mais uma habilidade que ainda não conseguem ensinar às máquinas e que, portanto, torna-se muito valiosa entre os profissionais mais almejados pelo mercado.
- Criatividade
Conectar ideias diferentes, de fontes diferentes e, a partir disso, gerar novos insights que, muitas vezes, vão se transformar em respostas inovadoras para os negócios. É uma das habilidades que justifica por que sempre estaremos à frente dos robôs. Afinal, ainda não aprendemos a programar máquinas para que desenvolvam algo tão complexo, e humano, como o potencial criativo.
Com todos esses pontos, é notável que as capacidades do futuro, em grande parte, estão relacionadas a desafios que já estão intrínsecos ao DNA.
Já se foi o tempo em que o funcionário entrava na empresa, passava suas 8 horas trabalhando e ia para casa, numa rotina que nada acrescentava. Hoje, os profissionais vão para o ambiente de trabalho aprender e ensinar, trocar experiências, crescer em todos os âmbitos. E a empresa tem um papel muito importante nisso.
Talvez, olhar um pouco como as pessoas ocupam seus espaços na nova geração de startups pode ser uma pista…