Por Leandro Almeida, fundador e diretor da DynamicCare Benefícios
Penso e acredito ferreamente que é quase impossível falar em humanização do processo na saúde sem abordar e aproximar a relação entre o médico e paciente. Ela precisa, acima de tudo, ser equacionada e valorizada, respeitando-se as condições emocionais e psíquicas do indivíduo, bem como o perfil de atuação do profissional.
No modelo de gestão DynamicCare Benefícios, os processos abrangem a saúde mental e emocional, uma vez que utilizamos diversos métodos, indicadores de aproximação e entendimento junto aos pacientes e profissionais. Entre eles posso citar nossas visitas periódicas de médicos e enfermeiros aos hospitais, afim de verificar se o indivíduo está recebendo todo atendimento de que precisa para seu restabelecimento, se o local é adequado, se é a melhor opção para o procedimento…
Com certeza, a tecnologia é um fator fundamental no processo e na cadeia como um todo. Ninguém duvida disso. Os prontuários eletrônicos, por exemplo, são uma ótima ferramenta, pois se conectam com o histórico de saúde do indivíduo, que se dá por meio de questionários de perfis epidemiológicos e controle de todos os processos de saúde do indivíduo. Isso gera uma maior aproximação do gestor, médico e empresa, com o paciente ou colaborador. Ou seja, o fator humano, a inteligência humana, conduzindo e pilotando a tecnologia. A telemedicina é um componente importante no conceito da humanização – basta sabermos usá-la.
Acreditamos que os colaboradores das grandes empresas, as seguradoras e os próprios hospitais são os maiores beneficiários na humanização dos processos – quando feitos e condicionados da maneira correta. Entender o fator emocional e se mostrar próximo aos fatores de risco e continuidade nos tratamentos dos pacientes e colaboradores, sem dúvida, é a base crucial para um processo de gestão humanizada e eficiente.
Considerando que ainda falta muito conhecimento e conscientização na utilização dos benefícios da saúde – muitos utilizam mais do que deveriam, o que gera grande desequilíbrio financeiro no momento do fechamento de contas –, o fator humano pode ser utilizado como uma forma de conscientizar e educar o indivíduo. Nossa plataforma e Central de saúde 24 horas, por exemplo, com profissionais da área médica, capacitados a esclarecer dúvidas e orientar, pode fazer e fazem toda diferença em um momento de apreensão e urgência do paciente.
Hoje, em média, 30% dos gastos com pacientes acontecem nos últimos três meses de vida da pessoa. Isso nos mostra que precisamos o quanto antes aplicar gestão humanizada com efetividade tecnológica e programas de prevenção, melhorando a qualidade de vida das pessoas e minimizando os custos de saúde.
A saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Portanto, cabe a nós, gestores e provedores de serviços na saúde assistencial, a responsabilidade de zelar, assessorar e humanizar nosso processo de cuidado com as pessoas, buscando um conceito único: Prover sempre um plano de saúde e não um plano de doenças.