De acordo com pesquisa recente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, apesar de 85% das companhias terem áreas específicas de comunicação interna como centralizadoras das organizações e divulgação das pautas, para 55% é um desafio gerenciar diariamente o excesso de informações compartilhadas.
Especialmente no contexto digital, hoje somos constantemente bombardeados com notícias, e-mails, mensagens e atualizações em redes sociais. Esse excesso de informações pode levar a uma dificuldade em processar, assimilar e agir, resultando em uma série de desafios tanto a nível pessoal quanto corporativo.
Por isso, revisar e adaptar as estratégias de comunicação interna nas empresas, de modo que as mensagens sejam transmitidas de forma clara e relevante, sem sobrecarregar os funcionários, é crucial para evitar que a infoxicação, sensação de sobrecarga mental e emocional ao ser exposto a um excesso de informações, afete a vida do time.
No ambiente corporativo, uma comunicação interna que gera essa sobrecarga pode ser prejudicial de várias maneiras como: diminuição do foco, estresse e ansiedade, esgotamento mental, burnout e depressão, além de influenciar na diminuição da criatividade e no aumento de conflitos.
Nesse cenário, uma comunicação interna mais leve e eficaz se torna não apenas essencial, mas também uma estratégia de cuidado com a saúde mental dos colaboradores nas empresas. Ao invés de sobrecarregar todos os colaboradores com informações genéricas, a empresa pode identificar setores ou equipes específicas que necessitam de determinada informação para otimizar suas atividades, evitando o excesso de informações irrelevantes para a maioria dos funcionários.
Além disso, escolher os canais de comunicação apropriados é crucial para evitar a sobrecarga informativa. Em um mundo onde a quantidade de informações é esmagadora, a escolha cuidadosa dos canais de comunicação é essencial para garantir que as mensagens sejam recebidas, compreendidas e não se percam no mar de dados.
Também é possível estabelecer políticas de comunicação claras e transparentes, ou seja, incluir diretrizes sobre o uso de e-mails, redes sociais corporativas e outros meios de comunicação interna, estabelecendo horários específicos para o envio de mensagens, promovendo a moderação nas comunicações.
Outra excelente estratégia, é implementar um programa com foco na qualidade de vida no trabalho, demonstrando o compromisso com a saúde e o bem-estar do colaborador. Isso pode incluir atividades de bem-estar, workshops de gerenciamento de estresse, incentivo à prática regular de exercícios físicos e até mesmo sessões de meditação e mindfulness no trabalho.
Ao implementar essas estratégias, as empresas podem evitar o excesso de informações na comunicação, garantindo que as mensagens sejam direcionadas, pertinentes, recebidas de forma eficaz e, acima de tudo, promovam um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo para todos os colaboradores.
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