Oferecer dinheiro como prêmio de superação de resultados ou proporcionar uma experiência ao colaborador de uma empresa? Se depender do funcionário que nasceu entre 1980 e 1995 – considerado Millennials ou Geração Y -, a premiação com uma experiência tem mais valor do que um bem material, é o que revela uma pesquisa realizada nos EUA, pela Eventbrite.
Para esta geração, a felicidade está relacionada em criar, compartilhar e capturar memórias adquiridas por experiências. Segundo a pesquisa, 78% dos jovens da Geração Y escolheriam investir dinheiro com experiências ao invés de gastar com objetos materiais e, 55% afirmaram que estão, mais do que nunca querendo viver novas experiências.
Segundo Andre Susskind, CEO da Viva! Experiências – empresa que oferece soluções físicas e virtuais para colaboradores, fornecedores e clientes – “dinheiro nesses momentos é impessoal; o reconhecimento precisa ser importante, com uma experiência proporcional ao empenho e dedicação do colaborador. O dinheiro como bonificação/reconhecimento é algo padrão nas empresas, equivale a um “tapinha nas costas”. Já a experiência mostra que o empregador procurou algo valioso e único para presentear”.
A Geração que nasceu conectada e acompanhou a rápida evolução da tecnologia enxerga valor na experiência de, por exemplo, fazer uma viagem, frequentar shows e eventos culturais e praticar atividades físicas, diferentemente da geração anterior, onde a aquisição de um carro era o alcance de um objetivo e a casa própria um sonho.
Para empresas que oferecem este tipo de premiação, com base na experiência, há uma oportunidade de crescimento no sentido de que, além de proporcionar o bem-estar do colaborador, elas incentivam a alcançar e superar metas, proporcionando ganhos para os dois lados.