Os CEOs premiados no 5º Prêmio Melhor RH Brasil e no 5º Prêmio Melhor RH Sudeste afirmam que a conquista representa a consolidação de culturas maduras, capazes de integrar pessoas, propósito e tecnologia em uma agenda estratégica. Para eles, o reconhecimento, organizado pela Plataforma Melhor RH, reforça a importância de lideranças que inspiram equipes, sustentam decisões coerentes e promovem ambientes de desenvolvimento contínuo.
Eles também destacam que a excelência em gestão de pessoas exige conexão real entre discurso e prática. Em todos os depoimentos, repetem-se temas como experiência do colaborador, clareza de expectativas, segurança psicológica, inovação aplicada e autonomia com responsabilidade. Esses elementos aparecem como a base que orienta comportamentos, estrutura rituais de gestão e define a identidade das empresas premiadas.
O conjunto dessas visões mostra que o prêmio não celebra ações isoladas, mas trajetórias sólidas. Lideranças premiadas entendem que cultura é um ativo vivo, moldado diariamente por decisões e comportamentos. É essa consistência que diferencia organizações que performam no curto prazo daquelas que crescem de forma sustentável no longo prazo.
Práticas que moldam cultura, performance e pertencimento

Marco Stefanini, CEO do Stefanini Group, explica que o reconhecimento do Prêmio Melhor RH Brasil nasce da combinação entre excelência operacional e visão de futuro. Ao comentar as iniciativas que sustentaram essa conquista, ele destaca que a empresa evoluiu sua área de Pessoas & Performance com foco em produtividade, qualidade e melhoria contínua. Para ele, o modelo AI-First da organização foi decisivo “para essa integração entre eficiência, inovação, cocriação e cuidado com a experiência das pessoas, moldando uma jornada de desenvolvimento mais personalizada e estratégica”.
Stefanini também reforça que cultura é construída por meio de exemplos diários, e não por discursos. Ele afirma que a liderança tem papel determinante na criação de ambientes seguros para experimentação, falhas e crescimento. Segundo o CEO, lideranças que permanecem próximas, estimulam autonomia e cultivam diversidade de pensamento formam equipes mais criativas e resilientes. “A humanização”, acrescenta, não é só valor, é motor de performance, porque amplia engajamento e fortalece entregas”.
Práticas que moldam cultura, performance e pertencimento

Para Valdemir Bertolo, CEO da Serasa Experian, o prêmio simboliza a evolução de uma cultura que une dados, acolhimento e diversidade. Ele ressalta que práticas como o coach de IA Nadia, o Programa Respire e ações de inclusão fortaleceram desempenho e pertencimento nos últimos anos. Na visão do executivo, a Serasa se destaca porque aposta em tecnologia que amplifica o humano, e não o substitui, preservando cuidado, escuta e colaboração.
Bertolo lembra que a liderança é responsável por transformar valores em comportamentos concretos no cotidiano. Ele reforça que líderes devem promover diversidade, segurança psicológica e clareza de prioridades para que equipes se sintam motivadas a inovar. Para ele, humanização afeta diretamente a performance: amplia engajamento, fortalece relações de confiança e acelera respostas aos desafios do mercado. “A cultura organizacional saudável”, afirma, “nasce de escolhas consistentes, e não de ações pontuais”.
Segurança, respeito e desenvolvimento contínuo como prioridades

Bernard Peille, diretor geral da Alstom para a América Latina, afirma que a conquista do Prêmio Melhor RH Brasil reflete o compromisso coletivo da empresa com desenvolvimento e inclusão. Ele destaca que a empresa investe de forma contínua em programas de capacitação robustos, fundamentais em um setor altamente técnico como o ferroviário. O executivo ainda afirma que a organização mantém um “compromisso com o desenvolvimento contínuo de talentos, posicionando segurança, diversidade e bem-estar como pilares integrados à estratégia”.
O executivo acredita que a cultura corporativa depende da postura dos líderes. Em seus mais de 35 anos no setor, ele ressalta que a liderança é o “catalisador de qualquer transformação cultural”. Para Peille, líderes acessíveis, que ouvem suas equipes e valorizam contribuições diversas, constroem ambientes de alta confiança. “É essa confiança que sustenta inovação, qualidade em projetos e engajamento em jornadas longas e complexas“, defende.
Propósito, identidade e humanização como motores de competitividade

Ricardo Guimarães, CEO do BNP Paribas, destaca que a conquista do Prêmio Melhor RH Brasil surgiu de uma agenda clara de pluralidade e representatividade. Ele explica que o banco combina diretrizes globais com iniciativas locais desenhadas para a realidade brasileira, apostando em programas estruturados de inclusão, desenvolvimento de lideranças diversas e redes internas que promovem diálogo. “A construção de um ambiente plural“, afirma, “é intencional e contínua e não algo deixado ao acaso“.
Para Guimarães, a humanização influencia diretamente os resultados de qualquer empresa. Ele lembra que profissionais buscam organizações comprometidas com bem-estar, transparência e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Segundo o executivo, práticas de escuta ativa, cuidado com as pessoas e políticas inclusivas fortalecem confiança e sustentam inovação. O CEO afirma ainda que o futuro do RH será guiado por digitalização inteligente, diversidade e propósito, pilares já consolidados no BNP Paribas.
Foco em cultura, identidade e desenvolvimento

Flávio Maluf, CEO da PremieRpet, vencedor do Prêmio Melhor RH Sudeste, afirma que o reconhecimento é resultado de iniciativas consistentes que fortaleceram a evolução cultural da empresa. Ele explica que programas de desenvolvimento contínuo, processos modernos de gestão e uma forte integração entre comunicação, liderança e valores moldaram uma identidade corporativa coerente. Para Maluf, a premiação valoriza a “gestão sustentável e responsável que orienta as decisões da organização”.
O CEO destaca que a liderança é a guardiã da cultura e que coerência entre discurso e prática é indispensável. Ele enfatiza que ambientes humanizados aumentam engajamento, produtividade e colaboração, fatores que sustentam o crescimento e a performance da empresa. Maluf também aponta tendências relevantes para o futuro do RH, como digitalização com propósito, experiência do colaborador e a clareza de valores como diferencial competitivo.
