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“Líderes inteligentes aprenderam que criar vínculo é essencial”

Especialistas em comunicação interna falam sobre os diferenciais dos líderes inteligentes

de Paolla Yoshie em 28 de julho de 2021

Inspirar os colaboradores, exercer a escuta e criar diálogos são algumas das habilidades que obrigatoriamente líderes inteligentes precisam ter. Em meio ao isolamento social, nunca ficou tão evidente a necessidade de criar lideranças que possam engajar as equipes para o sucesso. 

Para Rozalia Del Gaudio, diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Localiza, que trabalha na área de comunicação corporativa e sustentabilidade desde 1993, o líder comunicador é aquele que tem a “preocupação em escutar, compartilhar as ideias e construir com a equipe espaço de conversa”.

Preparar um líder tem sido uma das tarefas importantes durante a pandemia. O papel muito importante, principalmente, em criar espaços de escuta, se aproximar do colaborador e com isso, ter ações mais assertivas com a equipe.

“Apoiar a liderança, preparação para comunicação e estratégia de proximidade. Faz abrir um espaço para as pessoas trazerem as suas dúvidas sem filtro. E trouxe uma percepção de confiança e proximidade muito forte”, reforça Rozalia. 

Líderes inteligentes

Há mais de 20 anos na área de RH, Tatiana Vailati, diretora de Recursos Humanos da Alcon no Brasil, diz que os líderes inteligentes aprenderam que criar vínculos com as pessoas é uma das partes mais essenciais como liderança. “Ninguém faz nada sozinho, e essa questão de comando e controle ficou muito antiga”, afirma.

“Ser um líder comunicador se confunde com a figura do super carismático, eloquente. É saber fundamentalmente ouvir o time e se conectar com ele. E tratá-los com clareza e profundidade”, acrescenta Rozalia. 

Comunicação

Para Angélica Consiglio, CEO da Planin, nesse novo ambiente de incerteza temos que trabalhar a questão do engajamento com a comunicação estratégica. “Eu vejo que muitas empresas começaram a utilizar a comunicação com uma perspectiva de futuro. Seja para uma associação aos propósitos da empresa ou a pontos importantes como, por exemplo, objetivos de negócio e a visão de futuro”, analisa a executiva.

“Se você não tem a capacidade e habilidade de comunicar uma ideia, uma mudança, de engajar as pessoas, o seu papel como gestor é prejudicado”, aponta Rozalia.

Já para Tatiana, a lição que fica é a importância de você se comunicar, no sentido de falar e escutar, ser presente e construir essa credibilidade nesse espaço de segurança.

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