#PMRH

Para ganhadores do 2° Prêmio Melhor RH Sudeste, transformações serão a única constante e o maior desafio da gestão de pessoas

Setor segue estratégico nas organizações, com atenção às necessidades do negócio e ao trato mais humanizado dos colaboradores, entendem executivos

de Jussara Goyano em 21 de dezembro de 2023
OLivier Le Moal, via Freepik.com


O cenário nunca foi tão complexo para o ecossistema de Capital Humano. Segundo levantamento recente da consultoria McKinsey, aproximadamente 90% dos executivos ouvidos pela pesquisa preveem transformações em sua atuação nos próximos 3 anos. Também o atual Relatório de Tendências Globais de Capital Humano da Deloitte, realizado com 10 mil profissionais de RH, mostra que 59% dos entrevistados acreditam que se concentrarão em transformações organizacionais nos próximos 4 anos.

As mudanças envolverão skills relevantes, conforme revelado em outros levantamentos, de instituições como Banco Mundial, Fórum Econômico Mundial, e LinkedIn. Estes, por sua vez, apontam habilidades emergentes em analytics, experimentação e IA e pensamento crítico como essenciais a partir de agora.

Nesse cenário, o que pensam sobre os desafios vindouros alguns dos líderes mais relevantes do Sudeste brasileiro, ganhadores do 2° Prêmio Melhor RH Sudeste, promovido pela Plataforma Melhor RH e pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação? Para esses executivos, a única certeza é de que as transformações serão uma constante, entre outras provocações enfrentadas pelo setor e que fazem parte do pacote de mudanças em curso.

Como destaca o Vice-presidente de Pessoas e Segurança do UnitedHealth Group Brasil, Ricardo Burgos, a área de RH seguirá estratégica, mesmo que os desafios sejam grandes “e sob uma economia muito pressionada aqui no nosso país”, enfatiza o executivo. Entre os premiados, Burgos lembra que o RH abraça pautas muito relevantes e distintas, como toda a parte de folha de benefícios, até a eficiência das diferentes áreas da organização, suportando as lideranças – ou seja, faz, como nenhum outro segmento, a liga necessária entre times, departamentos e temáticas que são cruciais para o desempenho da companhia.

Caroline Carpenedo, Diretora Global de Pessoas e Responsabilidade Social da Suzano, dá o peso necessário à preparação do profissional do setor para lidar com todas essas questões. Para dar conta, “a gente tem de estar sempre muito conectado com a potencialidade, o desafio, as aspirações das pessoas”, entende a executiva. Ela defende atenção máxima às necessidades do negócio, apoiando o time cada vez mais “para que as pessoas atinjam todo o seu potencial e para que o negócio também possa crescer e impactar vidas”.

Outro premiado, Fabiano Rangel, então Head de Desenvolvimento Organizacional da Leão Alimentos e Bebidas, defende a mesma posição: “o RH tem papel fundamental em entender o contexto das empresas e ajudar no processo de construção de habilidades e ferramentas, considerando o posicionamento das pessoas dentro das organizações”, acredita o executivo.

Diversidade e humanidade

Também entre os premiados, Wellington Silvério, Diretor de Recursos Humanos para América Latina da John Deere, acrescenta à camada dos desafios a diversidade, materializada, entre outras questões, na intergeracionalidade. “Temos a satisfação de conviver com todas as gerações e, obviamente, cada um tem a sua expectativa, a sua necessidade”, conta o executivo, sobre o que já acontece em sua companhia. A complexidade está, segundo ele, em “transformar tudo isso numa grande e prazerosa experiência da jornada do empregado”, entende Silvério.

Beatriz Sairafi, Diretora Executiva de RH lembra a instabilidade pós-pandêmica, que requer ainda mais humanidade na gestão de pessoas de qualquer geração. “As pessoas querem ser olhadas como ser humano, e as empresas têm continuar avançando nessa direção”, observa Beatriz. “Elas pedem um olhar mais integral e práticas mais modernas de gestão”, analisa, ainda, a executiva, enfatizando uma adesão ao que vem sendo considerado positivo nos novos modelos e premissas de trabalho implantados a partir da pandemia.

Sobre o Prêmio Melhor RH Sudeste

O Prêmio Melhor RH nasceu com o objetivo de identificar e reconhecer profissionais de RH e CEOS que promovem mudanças significativas e positivas do ambiente de trabalho, operando pela humanização das corporações e pelo bem-estar dos colaboradores. Esses executivos geram valor para suas companhias e, em consequência, para o seu entorno, servindo de inspiração a todo o Ecossistema de Capital Humano. Isso ganha ainda mais importância, na opinião dos organizadores, quando a premiação, que possui uma versão Nacional, alcança regiões relevantes para o setor produtivo brasileiro, não só no Sudeste do país, mas também fora do eixo Rio/ São Paulo, em suas versões Sul e Centro-oeste.

Em sua segunda edição, o Prêmio Melhor RH Sudeste propiciou, já em sua primeira fase. a indicação espontânea de 60 líderes de RH por seus pares do setor. Já os CEOs, também revelados por indicação espontânea, foram escolhidos entre as empresas que tiveram seus líderes de RH premiados, em uma segunda etapa da premiação.

Entre os apoiadores da iniciativa neste ano, há o entendimento de que é necessário dar suporte à gestão de pessoas de forma ampla, atenta e irrestrita, frente aos desafios contínuos do setor. Afinal, “aqueles que são parceiros de sua força de trabalho e experimentam o que é possível, serão capazes de criar modelos de trabalho sustentáveis, tornando o trabalho melhor para as pessoas e as pessoas melhores para o trabalho”, enfatiza, também, o relatório da Deloitte.

“Acreditamos que atualmente os desafios mais comuns ao setor de recrutamento e seleção [R&S] estejam relacionados à diversidade e inclusão. É necessária uma grande atenção para eliminar todo e qualquer tipo de preconceito e discriminação nos processos seletivos”, observa Alexandre Leite Lopes, CEO da Jobcenter, focada em R&S.

Como parceiros do RH, “precisamos ser ágeis e precisos, pois, do contrário, haverá um grupo de colaboradores que não irão cumprir sua jornada”, entende Wilson Carvalho, Diretor Comercial da RB, especialista em vale-benefícios, com destaque para o vale transporte, sobre apoiar o setor frente aos desafios futuros. Além de tudo, lembra a importância estratégica de bons players de mercado: “a má prestação do serviço pode impactar no cash flow e até no balanço das companhias”, destaca o executivo.

Saiba mais sobre a premiação e assista à entrega de troféus aqui.

_____________________________________

Oferecimento:










Compartilhe nas redes sociais!

Enviar por e-mail