Por Caroline Mattez e Guilherme Vieira
Em um mercado dinâmico e cada vez mais competitivo, as empresas enfrentam constantes mudanças regulatórias que impactam diretamente suas operações e estratégias. A necessidade de alinhamento com essas novas exigências torna-se imperativa, especialmente em um cenário no qual recursos e talentos são escassos. Além de garantir a conformidade, as organizações precisam focar no alinhamento cultural e na experiência do cliente para manter sua relevância e competitividade.
Seguindo tendências internacionais, determinados mercados têm enfrentado mudanças regulatórias que prometem transformar profundamente o mercado e a maneira como elas operam.
É o caso do setor de energia, que precisará lidar com a crescente necessidade de modernização – algo que já impactou o setor de telefonia no passado e hoje se estende a outros setores. São exemplos que abriram e continuam a abrir no mercado novas possibilidades de serviços e relações comerciais. Para tanto, explorar estes novos espaços também irá requerer conhecimentos que hoje podem estar pouco presentes nestas organizações.
Repensar o negócio passa a ser um imperativo, especialmente em setores tradicionalmente monopolistas. Trata-se de um movimento inevitável e acelerado. A velocidade de adaptação das organizações se torna elemento crucial para um planejamento eficaz que antecipe o que será necessário fomentar hoje para se tornar uma vantagem competitiva no futuro – e, como consequência, manter ou conquistar mercado.
É necessário repensar completamente suas estratégias, e, por consequência, promover profundas transformações em sua cultura organizacional, formas de trabalho, carreiras frente aos novos conhecimentos requeridos, sistemas de recompensas, experiência do cliente, processos de tecnologia, marketing e vendas etc. Temos clareza de que um dos principais desafios estarão em promover mudanças comportamentais significativas para que haja responsividade maior às exigências do mercado. O quanto o modelo atual, mais estável e com mudanças incrementais, pode ser um detrator para a minha organização no futuro?
Os desafios para o capital humano são parte simbiótica deste processo, com barreiras imensas a serem superadas, mas essenciais para a competitividade da organização. Transformar a forma de se aprender e tomar decisões passa a ser uma tarefa obrigatória, com o risco de se perpetuar em modelos de gestão que não serão efetivos frente às novas demandas, em que o cliente estará cada vez mais no centro da experiência.
Consequentemente, a capacidade de navegar por essas transformações regulatórias com agilidade e inovação determinará quais empresas não apenas sobreviverão, mas prosperarão em um cenário de negócios em constante mudança. Aquelas que se adaptarem rapidamente estarão mais bem posicionadas para liderar o mercado, criar valor sustentável e fomentar um ambiente organizacional resiliente e orientado para o futuro.
E empresas são pessoas.