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A Orange Business Services e a consultoria Sia Partners lançaram um documento, a partir de uma pesquisa realizada pelas instituições na Europa, em que exploram como o fenômeno digital muda as formas de trabalho. Além do já conhecido teletrabalho, o estudo ainda aborda questões como o termo corpoworking (colaboração em rede) e a primazia da escolha de sistemas das empresas para o futuro próximo. Confira os achados da pesquisa:
Relação com o cliente: a pesquisa mostra que 83% das companhias europeias reconhecem que um melhor atendimento ao cliente conduz às novas maneiras de trabalho. O estudo destaca a experiência do BNP Paribas Wealth Management, que forneceu tablets a sua crescente força de vendas móvel na Ásia para gerenciar o relacionamento com seus clientes.
Home office: a flexibilização do trabalho não é apenas um meio de melhorar a qualidade de vida dos funcionários, mas também uma forma de alavancar a produtividade e otimizar os escritórios das empresas. O estudo revela que a flexibilização do trabalho é formalizada com uma estrutura lícita em 54% das companhias europeias, que estabeleceram uma política de trabalho em casa.
Trabalho colaborativo: 74% das companhias europeias consideram a colaboração com parceiros externos uma prática “obrigatória” ou “importante”. O “Corpoworking” é uma nova tendência que consiste em receber os membros desse ecossistema (fornecedores, clientes e parceiros) em um local dedicado para troca de ideias.
Segurança: a introdução de novas formas de trabalho demanda uma transformação na infraestrutura de TI da empresa e levanta questões sobre segurança e proteção de recursos. Sessenta e cinco por cento das empresas no estudo confirmam que a segurança sofrerá impacto das formas de trabalho nos próximos três anos.
Projetos de TI: embora os gerentes de tecnologia ainda sejam responsáveis pela escolha de equipamentos e soluções digitais em 97% das empresas europeias, o documento mostra a influência crescente de responsáveis pelo negócio no processo de tomada de decisões. Trinta e seis por cento das empresas europeias acreditam que o nível de envolvimento dos responsáveis pelas áreas de negócio na tomada de decisão aumentará nos próximos três anos.
* Repensando os escritórios
O documento se baseia em um estudo conduzido em oito países (Bélgica, China, França, Polônia, Espanha, Suíça, Reino Unido e EUA), com mais de 1.500 entrevistados de diversos setores e de distintas funções corporativas: desde CEOs, gerentes de TI e responsáveis pelo RH, Marketing e Vendas das corporações.